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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
As contas ficaram comprometidas logo na terceira ronda do Grupo F da Liga dos Campeões, quando o Sporting foi batido em Alvalade (1-2) pelo Borússia Dortmund, que volta a defrontar depois de amanhã, mas os leões procuram manter vivas as expectativas de ainda conseguir o apuramento para os oitavos de final da prova, objectivo assumido por técnico e presidente no início da época. Para não ficar desde já arredada dessa meta, a equipa de Jorge Jesus tem de conseguir o que o Sporting apenas uma vez conseguiu em 12 deslocações à Alemanha e o técnico leonino nunca viu as suas equipas fazer para a Champions em terreno teutónico: pontuar.
Com efeito, nos embates na Alemanha com Carl Zeiss Jena, Magdeburgo, Kaiserslautern, Colónia, Bayer Leverkusen, Hertha Berlim, Schalke e Wolfsburgo, o Sporting regressou sempre a Lisboa derrotado, sendo a excepção o jogo com o Bayern, em Munique, onde em 2005/06 os leões empataram sem golos (três épocas depois seriam vergados ao resultado mais pesado do historial da equipa na prova: 7-1). Atendendo aos sete pontos do Dortmund - e do Real Madrid, que partilha com o Borússia o primeiro lugar do grupo e visita o Légia Varsóvia, tendo de ser encarado como favorito -, impõe-se ao Sporting não só pontuar como impedir que a equipa germânica atinja os dez pontos que a colocam de imediato na próxima fase; afinal, com apenas mais dois jogos por disputar, o Sporting só poderia somar mais seis pontos aos três com que conta e totalizar insuficientes nove pontos até final.
É certo que um inédito triunfo na Alemanha poderia relançar em definitivo a discussão pelo apuramento para os oitavos de final, já que o Sporting passaria a contar com seis pontos, a um do Borússia, mas o regresso de Dortmund ainda no terceiro posto não seria um registo evitado.
Mário Duarte - jornal O Jogo
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