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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
No plano nacional e internacional é muito vulgar sobrevalorizar-se a Liga dos Campeões, desvalorizando-se a Liga Europa. E se é verdade que na primeira estão as melhores equipas de cada país, também é verdade que há países onde o nível futebolístico é muito baixo, sendo os seus melhores clubes, reflexo dessa situação.
Por outro lado, em função das quotas, países de futebol mais evoluído vêem ficar fora da prova rainha, equipas muito superiores, que rumam à competição dita secundária. Assim, vemos nesta equipas de grande potencial, em função dos clubes que ainda a disputam.
Em conclusão, há clubes ditos “tubarões” nas duas provas. Por isso, não consigo entender a menorização de uma delas e muito menos ainda a diferença nos valores financeiros que as separam. Razões que a razão desconhece.
Neste momento até há, pelo menos no plano teórico, algumas formações na Liga Europa idênticas às da “Champions”. Deste modo, ganhar esta prova não é fácil e não deixa de ser um feito glorioso. O Sporting, de um país de grandes futebolistas, mas que numa maioria considerável jogam em clubes estrangeiros mais poderosos, tem que se bater com as suas armas, que com uma ou outra excepção, não se enquadram na categoria de atletas de topo. Mas contrariando essa dita supremacia, a nossa equipa, pôs fora da competição um dos maiores favoritos a vencê-la, com inteligência, com rigor, com entrega, e sejamos justos, com a dita “estrelinha”.
Depois da primeira “fava” o sorteio trouxe-nos uma segunda. Mais uma vez não partimos como favoritos, mas, quem sabe, se não faremos nova surpresa, com a garantia de que, se assim for, apanharemos uma terceira “fava”. Se passarmos estes obstáculos, acredito que temos via aberta para ganharmos o troféu.
Sei que cada jogo tem a sua história, mas num plano meramente “sentimental” começo a crer que há sinais que nos colocam na rota do sucesso. Seja como for, para chegar a bom porto, para além dos caminhos tecidos pelo “destino” temos de suar muito, correr muito mais que o adversário(s), acreditar e exponenciar, as nossas melhores qualidades.
Ultrapassado o primeiro grande obstáculo, contra muitas previsões, ganhámos confiança e motivação para o segundo, sem esquecer que o adversário para além da sua grande valia, joga tudo nesta prova, por razões conhecidas, enquanto a nossa equipa ainda tem que lutar pela melhor classificação no campeonato nacional, com plena consciência que temos um plantel curto, como se viu no jogo de Londres.
Com optimismo mas sem deixar de ser realista, tudo está em aberto, incluindo a vitória final, para a qual não falta vontade. E quem sabe se isso está escrito nas estrelas. Aconteça o que acontecer, já mostrámos que mau grado a participação, abaixo das expectativas, nas provas internas, temos competência para nos batermos, com os grandes da Europa.
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