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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito embora o eterno rival tenha marcado mais golos na época de 2015/16 da I Liga (88/79), o Sporting acabou por ser a equipa com menos golos sofridos (21/22), uma excelente média de 0,61 por jogo.
Em todas as competições oficiais - 51 jogos - o Sporting marcou 111 golos e sofreu 48.
Esta estatística de golos sofridos reflecte inevitavelmente o bom trabalho de Jorge Jesus e, neste contexto, recordo as palavras de Sebastián Coates:
«Jorge Jesus preocupa-se muito com o que é defensivamente a equipa. Logicamente que os jogos se ganham com golos, mas ele preocupa-se muito em trabalhar a defesa e coloca toda a equipa a defender. Isso nem todos os treinadores o fazem. É isso que faz a diferença».
Tendo em consideração que o enquadramento defensivo de uma equipa não consta apenas dos defesas, vejamos, contudo, os jogadores que estiveram esta época à disposição de Jorge Jesus neste sector:
João Pereira, Ezequiel Schelotto, Ricardo Esgaio, Ewerton, Naldo, Paulo Oliveira, Tobias Figueiredo, Sebastián Coates, Rúben Semedo, Jefferson, Marvin Zeegelaar e ainda Bruno César, que, com a sua polivalência, alinhou diversos jogos a lateral esquerdo.
Não resisto revisitar a época passada ("tenho uma amêndoa atravessada na garganta"), reflectindo no que poderia ter sido caso as circunstâncias internas tivessem sido diferentes, para melhor. Não pretendo, no entanto, dissecar a época:
Na I Liga o Sporting marcou 67 golos (-12) e sofreu 29 (+8), média de 0,85 golos sofridos por jogo.
Na época, em todas as provas oficiais - 55 jogos (+4) - marcou 108 golos (-3) e sofreu 55 (+7).
Reitero: O que poderia ter sido, mesmo com um treinador muito mais jovem e menos experiente ?... Justifica-se os 5+ milhões de euros de salário ?... Subjectivo, eu sei, mas nem por isso deixa de ser justo questionar.
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