"Ele é um jogador do topo europeu e vejo-o dar o salto"

Rui Gomes, em 04.12.17

Bruno Fernandes chegou a Alvalade este Verão, mas foi no futebol italiano que começou a dar nas vistas, primeiro no Novara, passando pela Udinese e finalmente no Sampdória, clube que o transferiu para o Sporting.

António Di Natale, antiga glória do futebol azzurri e ex-colega do médio leonino, garante que Bruno Fernandes deixou saudades em terras transalpinas:

"Quando jogámos juntos sei que o Milan e o Inter o procuraram. Não faço ideia porque é que a transferência não se concretizou e ele acabou por ir para a Sampdória. Agora posso dizer que estou feliz por vê-lo no Sporting.

Tem um belo remate, sabe ler bem o jogo, pode jogar como clássico 10, logo atrás dos avançados, mas também pode actuar pelos dois lados do meio-campo. É um excelente médio, completo e que, para além da capacidade de colocar o companheiro de frente para a baliza, ainda pode dar sete, oito golos por ano à equipa.

O Bruno pode fazer a diferença num a grande equipa. Ele é um jogador de topo europeu e vejo-o a dar o salto muito em breve. Ainda está a crescer e é um menino excepcional, muito humilde".

É de admitir que Bruno Fernandes venha a dar esse "salto", mas esperamos que não seja num futuro muito próximo. Representa uma mais-valia muito importante para o Sporting em termos desportivos e só com jogadores do seu nível será possível chegar ao tão desejado título.

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publicado às 04:04

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1 comentário

De Sérgio Palhas a 04.12.2017 às 09:27

O futebol tem esta coisa engraçada de quando vemos um dos nossos partir (tipo Carrilho, João Mário, Adrien Slimani) ficamos com aquela sensação de que é uma perda irreparável, no entanto a realidade muitas vezes é outra, existe quase sempre alguém pronto que face a oportunidade que lhe é dada não vacila que o digam Gelson, Bas Dost e mais recentemente Bruno Fernandes.

Nem sempre é uma substituição direita porque os jogadores são sempre diferentes uns dos outros e aqui é que o treinador pode assumir o seu papel de encontrar o equilíbrio da equipa (algo que falhou por exemplo na saída do João Mário).