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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Neste momento, o futebol é uma indústria gigante que envolve muitos milhões e da qual desfruta muita gente, mas não é uma indústria produtiva, no sentido de contribuir para a produção de bens e serviços necessários à sobrevivência da humanidade.
Vive-se de pão, mas não de futebol. Apesar disso, a situação da actividade desportiva não deixa de ser de enorme complexidade. Numa situação limite, se acabasse, provocaria uma catástrofe económica, pelo número de pessoas que colocaria no desemprego.
Mas não duvidamos de modo algum que a actividade desportiva irá continuar, não apenas pelo peso económico que representa, mas pelo papel que desempenha na componente lúdica, bem inerente ao ser humano. Contudo, não pode sobrepor-se às necessidades de sobrevivência. Em primeiro lugar estão as vidas humanas, sem as quais nada existe.
Deste modo, o futebol só pode voltar aos estádios em absoluta segurança. É certo que a natureza humana, com o seu inerente egoísmo, não vai querer perceber que é tempo de pôr de parte rivalidades para salvar o desporto. Quando a situação melhorar, cada qual vai querer "puxar a brasa à sua sardinha" e a guerra entre "tribos" vai voltar. Não me parece fácil a resolução do problema.
Ou se resolve terminar as provas ainda em disputa, e reajustar todos os calendários, ou se anulam todas as provas para efeito de atribuição de títulos, salvaguardando a continuidade das competições europeias, através de um acordo entre todas as federações. Mas, tendo em conta os interesses envolvidos, é um bico de obra.
Texto da autoria de Nação Valente
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