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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
NACIONAL vs SPORTING
Foi um Sporting sem chama e intensidade que deu entrada no relvado da Choupana e assim jogou uma boa parte do jogo, com Rui Patrício a contribuir muito negativamente com uma fífia monumental no primeiro golo do Nacional (49'), e também com responsabilidades no segundo (58'), em que ficou a olhar para o cruzamento que acabou por ser letal. Como se tudo isto não fosse suficiente, assistimos a um apitador, Carlos Xistra, que depois de poupar pelo menos três amarelos a jogadores madeirenses, mostrou o segundo da partida a Miguel Lopes, num lance em que o defesa leonino nem no adversário tocou.
Esperava-se que Marco Silva mexesse na equipa e assim aconteceu, com André Martins a surgir no lugar de Adrien Silva, Miguel Lopes a dar descanso a Cédric Soares, Jefferson e Tanaka a regressarem ao onze inicial, e Carlos Mané a substituir o lesionado Nani.
Foi uma primeira parte equilibrada, com o Nacional a defender em linhas baixas e a apostar nos lances de transição e um Sporting pouco inspirado ofensivamente a criar poucas oportunidades, a melhor das quais de André Carrillo, a tentar inaugurar o marcador com um forte remate que um defesa da equipa insular aliviou mesmo em cima da linha de golo.
O segundo tempo deu ocasião aos quatro golos da partida e ao(s) erro(s) de Rui Patrício e, ainda, mais da mesma displicência por parte do Sporting. Tanaka, também ele pouco inspirado, deu lugar a Slimani, aos 56', com o argelino a evidenciar carências físicas e falta de ritmo de jogo. O meio campo do Sporting melhorou bastante com a entrada de Adrien Silva, aos 63', em substituição de André Martins, e foi ele que iniciou a jogada que culminou no golo de belo efeito de Carlos Mané (82'), para empatar a contenda, e com o Sporting a jogar com dez unidades, pela expulsão de Miguel Lopes, aos 71'. Não pode passar sem comentário, o também excelente cabeceamento de Tobias Figueiredo, para golo, aos 54'.
O Sporting está a atravessar um período crítico e necessita, urgentemente, de levantar a cabeça e focar-se nos objectivos que ainda estão ao alcance, nomeadamente o terceiro lugar e, claro, a Taça de Portugal. Em princípio, o jogo da segunda mão desta meia-final será disputado no dia 8 de Abril, em Alvalade.
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