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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Veremos como é que Andraz Sporar vai conseguir superar a actual situação, que parece ser de falta de confiança. À falta de um ponta de lança na linha avançada, o Sporting jogou em Portimão com Luciano Vietto no meio, Tomás descaído para a direita e um ala/extremo à esquerda. Creio que não era intenção original de Rúben Amorim jogar desta maneira, até considerando os alas/extremos que temos: Jovane, Nuno Santos, Plata, Tabata, Joelson e agora R. Camacho.
Mas, ainda mais do que a falta de um ponta de lança, preocupa-me a extrema juventude de vários jogadores do plantel. Receio que não tenham estabilidade competitiva em jogos cruciais, em particular com Benfica, Porto ou Braga. A presença de João Mário e Palhinha no meio campo pode ser muito importante neste contexto.
Rúben Amorim é grande adepto do 3x4x3. Em Braga teve sucesso, espero que no Sporting também tenha. Depende dele próprio e da capacidade de ser aplicado pelos jogadores.
O 3x4x3 tem a virtualidade de colocar cinco jogadores na fase ofensiva, numa espécie de 3x2x5. O mesmo acontece em situação defensiva. O sistema parece favorecer jogadores como Coates, que é um central lento, Porro e Nuno Mendes, laterais com pendor ofensivo, e avançados/alas como como Jovane e Nuno Santos que entram bem na grande área.
Também João Mário e Pedro Gonçalves ficam confortáveis com este sistema no papel de médio interior ofensivo. Mas, como sempre, é a qualidade dos jogadores em campo e a capacidade de concretizarem os movimentos previstos, adaptando-se sempre à dinâmica do jogo adversário, que ditará o sucesso ou o fracasso do modelo.
Texto da autoria de Leão Zargo
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