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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Eis o que Rúben Amorim teve para dizer no final do jogo em que o Sporting conquistou o Troféu Cinco Violinos pela sétima vez, vencendo o Lyon por 3-2:
"Nós fizemos um excelente jogo contra uma equipa que não é um adversário qualquer. Estivemos mais soltos fisicamente do que no Algarve, o que é normal. Deu para toda a gente se preparar para o jogo que interessa, que é o da Supertaça. Estou, obviamente, satisfeito, mas sabemos que é pré-época. Não conta para nada a não ser para ganhar ritmo e criar rotinas para arrancar bem a época.
Paulinho é um jogador que tem mais tempo, mas há que realçar a entrada do Tiago Tomás e a forma como melhorou o seu jogo de cabeça para ganhar as primeiras bolas. Ia fazendo um golo, mas por centímetros não estava em jogo. Também a capacidade dele de entender o jogo e os timings de pressão. O Paulinho está mais entrosado e o Tiago Tomás está cada vez melhor, mais jogador. É o primeiro ano de sénior e fico muito satisfeito com a evolução deles.
O jogo da Supertaça vai ser muito mais exigente do que este. Não sei se tanto a nível de intensidade, mas sim a nível de pressão do jogo e da forma como o SC Braga nos conhece. Não nos vamos iludir com jogo, mas sim tirar ilações e melhorar o que temos de melhorar. Sofremos dois golos, o que não é bom, mas temos muitas coisas boas da pré-época para aproveitar e levar para a Supertaça.
Alguns chegaram muito em cima da hora. O Coates fez um excelente jogo e parece que não parou, mas temos de levar isto com bastante cuidado. Estão preparados, mas há que salvaguardar os outros, que são o suporte da equipa. Não há titulares na nossa equipa, há um grupo. Estão todos preparados para a Supertaça. Agora, os jogadores que foram muito importantes na época passada e que vieram das selecções precisam de tempo e temos de ter cuidado com eles.
Claro que estou preparado para perder jogadores, faz parte do processo. Mas para isso é que arranjamos soluções, contratámos mais para a B do que para a A. Chegámos a um ponto em que para substituir os nossos jogadores temos de pagar mais. Por isso temos de criá-los.
Esta época a responsabilidade é muito maior mas a ideia não mudou. Temos um ano de experiência mas também a têm os nossos adversários. Ganhámos um campeonato mas não mudámos muito desde então. Temos de correr muito e lutar muito. Essa é a grande força".
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