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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Estádio da Luz foi interditado por quatro jogos, por decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, que surge na sequência da queixa do Sporting devido ao apoio dos encarnados a claques ilegais.
Face à decisão, o Benfica já revelou que vai recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), sendo que, caso a providência seja aceite, terá efeitos suspensivos:
"A Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD informa que irá apresentar uma providência cautelar junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) com efeitos imediatos da decisão proferida pelo Conselho de Disciplina da FPF, com base num processo aberto pela Comissão de Instrução da Liga Portugal que decreta a interdição do Estádio da Luz por quatro jogos. Consideramos totalmente inaceitáveis e injustificáveis as razões invocadas para tal decisão e estamos convictos de que conseguiremos fazer valer as nossas razões no decurso deste processo".
O caso remonta a uma queixa do Sporting em 2016/17, que acusou o Benfica de apoio a claques não legalizadas em vários encontros, em violação do artigo 118 do Regulamento Disciplinar. Em causa estavam 13 partidas disputadas no Estádio da Luz.
Em Outubro de 2018, o Sporting acrescentou mais um jogo: a recepção ao P. Ferreira de 2017/18. No entanto, dos 14 encontros designados na queixa, há seis que já não poderão ser alvo de castigo, pois já prescreveram.
Recorde-se, ainda, que qualquer decisão TAD é passível de recurso para o Tribunal Central Administrativo do Sul e, posteriormente, para o Supremo Tribunal Administrativo.
Contactada pela Agência Lusa, fonte da FPF escusou-se a esclarecer as razões que estão na base desta decisão do Conselho de Disciplina.
Em conclusão, é expectável que este assunto vá dar "pano para mangas" em termos de debate, no entanto, diria um cínico, o eventual desfecho, seja qual for, deverá surgir no final da próxima época.
Comentário de João Sampaio, vice-presidente do Sporting:
"Queremos regras iguais para todos e não nos parece razoável que se neguem apoios a claques quando os mesmos estão à vista de toda a gente. Este processo é apenas o resultado natural disso, mas o tempo que já demorou e o tempo que ainda vai demorar acaba por beneficiar os infratores".
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