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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não é hábito meu referenciar treinadores adversários, mas após as patéticas afirmações de Artur Jorge, treinador do SC Braga, entendi que merecem a nossa análise.
Apesar de assumir a responsabilidade pelo novo desaire que sofreu em Alvalade - onde ele se apresentou pela primeira vez a jogar com três centrais - o técnico preocupou-se mais com tentar desviar atenções da bem evidente superioridade do Sporting, mesmo antes da expulsão, e apontar o dedo à arbitragem:
"A explicação é bem difícil de encontrar, mas o jogo levou a que isto pudesse acontecer. A primeira parte ainda foi equilibrada, poderíamos ter marcado primeiro e acabámos por sofrer na sequência de uma bola parada.
A entrada na segunda parte foi absolutamente desastrosa, com um golo extremamente estranho procedido de falta. Pode ser dada a lei da vantagem, mas naquela situação não existe, porque Racic tem um homem em cima dele e não tira vantagem disso.
Há uma série de situações que nos condicionaram, tal como a expulsão, que na minha opinião é desajustada e exagerada".
Face às exibições a que assistimos, Artur Jorge devia ter sido mais honesto e limitar-se a assumir que levou uma lição de Rúben Amorim e que a sua equipa simplesmente não teve argumentos para contrariar o excelente futebol do Sporting. Cinco minutos e um remate, é muitíssimo pouco para quem ambiciona ganhar os três pontos.
Talvez seja pedir muito, pelos vistos...
P.S.: A expulsão é "desajustada e exagerada", diz ele, com o jogador bracarense a gritar vigorosamente com o árbitro sobre uma falta que ele sofreu e que o juiz assinalou.
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