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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Algumas considerações de Rúben Amorim no final da partida...
"O jogo foi exactamente o que estava à espera. Há mérito do Portimonense. Até entrámos bem, nos primeiros sete minutos, mas depois o Portimonense teve duas transições, criou algumas dúvidas e isso sentiu-se no estádio. Há o golo do Portimonense e ficámos algo precipitados, porque não costumamos estar a perder em casa. Isso sentiu-se um pouco. Mas na segunda parte entrámos fortes, criámos ocasiões e a expulsão [de Pedro Sá] ajudou ainda mais a que dominássemos o jogo. A arranjar espaços. a não ter tanta pressa com a bola... e chegámos aos golos com naturalidade. É uma vitória justa".
"Sou treinador do Sporting CP. Vou trabalhar muito para manter o meu lugar, porque isto muda de um momento para o outro, como no Benfica. Em ano e meio, invertemos um bocadinho as posições. Vou trabalhar muito porque sei que podem ficar com o meu lugar, e eu gosto muito do meu lugar. Vai ser difícil tirar-me daqui. Esse é o nosso foco, ganhar títulos, ajudar o Clube".
"O Matheus Reis é um rapaz bastante trabalhador. No Rio Ave, era um misto disto, mais encostado à linha. É aproveitar a ligação com o Nuno Santos. Ele era número 10 no São Paulo, não sabia. Cada vez mais são os centrais que ficam livres, que são os construtores. O facto de termos mais posse de bola, de termos um ataque organizado melhor, ajuda a que passem mais tempo nessa função. Ele esteve seis meses sem competição, está a recuperar. A concorrência é forte e mérito para a equipa".
"Os adeptos têm grande parte do mérito com o Paulinho. Se nos lembrarmos, há alguns meses, quando o Paulinho falhava golos, foi o público que o ajudou. Eu sempre estive satisfeito com ele. É claro que tem de fazer golos, mas ele é quem sofre mais com isso [seca de golos]. É uma vitória da equipa, dos jogadores, dos adeptos, do Sporting".
"Amanhã vou ver o clássico de camisola verde. Não sei se vou conseguir ver o jogo, porque com os meus filhos em casa é sempre muito mais difícil. Mas sempre a pensar verde, e vou pensar no jogo com o Santa Clara. É importante, porque alguém vai perder pontos e nós vamos ganhar vantagem para alguém, ou até sobre os dois. Mas vamos pensar jogo a jogo, sabendo que é importante os rivais perderem pontos".
"É possível fazer melhor do que este ano... Não chegámos aos 90 ou 100% de vitórias. É muito difícil manter este registo, mas é sempre possível fazer melhor a nível de resultados e no que diz respeito a crescer como equipa. Mas se formos a pensar nisso, não vamos atingir os objectivos. Temos de pensar jogo a jogo, preparar o Santa Clara e descansar um pouco a cabeça nestes dias".
"Penso que 2022 é que vai ser o ano da minha carreira. É assim que temos de pensar. Foi um grande ano para todos, agradeço a todos os trabalho que fizeram, mas temos de fazer mais e melhor".
O Sporting fechou um histórico ano de 2021, em que conquistou três títulos, com um recorde de 42 vitórias, em 54 jogos.
P.S.: Bruno Tabata testou positivo à Covid-19 e está em isolamento.
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