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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em Setembro de 2018 votei convictamente em Frederico Varandas, mas ciente de que a conjuntura que então se verificava no Sporting podia devorar o melhor projecto para a reabilitação do Clube. Nessa altura, escolhi o sugestivo título "Frederico Varandas e o optimismo possível" para um texto de análise aos resultados eleitorais que publiquei aqui no Camarote Leonino. No fim de contas, na vida nada é permanente e no futebol muito pouco é previsível. Como alguém disse, no futebol o que hoje é verdade amanhã é mentira.
Depois de ter tomado posse como o 43º Presidente do Sporting, Frederico Varandas sabia de ciência certa de que não teria muito tempo de "estado de graça". Os apoiantes de Bruno de Carvalho que se lhe referiam como "traidor" e "fivelas" nunca lhe dariam descanso e a votação bastante expressiva em João Benedito estava presente na memória de muitos sportinguistas. Na verdade, dependia do sucesso da equipa principal de futebol. É sempre assim. Ainda houve lenços brancos e exigências de eleições antecipadas em Alvalade.
Com Rúben Amorim, progressivamente, tudo se foi alterando. A esperança e a confiança substituíram a descrença e a desconfiança. Como se previa, o sucesso da equipa de futebol galvanizou e uniu os adeptos. No entanto, deve ser sublinhado que mesmo na fase de maior contestação ao novo presidente houve sempre o número suficiente de sportinguistas que permitiu (e garantiu) o normal funcionamento dos órgãos sociais do Clube. Sem este apoio Frederico Varandas não teria consolidado o seu projecto de governo nem Rúben Amorim teria sido contratado, ou pelo menos não beneficiaria do tempo necessário para levar o Sporting ao título de Campeão Nacional.
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