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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Revejo-me linearmente na posição do meu estimado colega Ricardo Leão. Desconfio que estes cinco anos de Bruno de Carvalho criaram um monstro ideológico que, com alguma insistência, provocará ao longo dos próximos tempos um assinalável sentimento de culpa a qualquer pretendente presidencial. Infelizmente, entre candidatos ou meros aspirantes que surjam, o discurso está orientado para o irrelevante – estes têm medo da sua originalidade, procuram por demasia a aceitação social, refugiando-se pateticamente na diplomacia como absolvição popular de um “croquetismo” que temem pertencer.
Esta fragilidade, e principalmente a falta de experiência em lidar com desafios, demonstra que ainda vivem debaixo da sombra de Bruno de Carvalho – o que para mim esclarece a ausência de qualquer substracto de líder.Este apadrinhamento de Frederico Varandas pelos mentores do golpe de 2013, retiram-lhe credibilidade. Varandas tem de viver um pouco mais para perceber isso. Mais a mais, desnecessário invocar a inutilidade de um triunvirato clínico como paliativo às necessidades do Clube, para as quais porventura outras tertúlias académicas se exigem.
Sem qualquer ponta de inclinação, reconheço no percurso profissional de Pedro Madeira Rodrigues um maior conteúdo para o efeito. Confesso que o próprio discurso do ex-Director Clínico, como na apresentação da sua candidatura, me exaspera de tão vazio. Quase tanto, quanto o manifesto ateísta de um pobre Rogério Alves perdido numa fila de votantes. Nem o “nosso” Rui Gomes, com responsabilidade em gerir um portal influente como o Camarote Leonino, “se acolhe na diplomacia pelo inconveniente da frontalidade”. Problemas que não assistem a pessoas com carácter.
Drake Wilson
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