O jogo entre o Estoril Praia e FC Porto foi suspenso ao intervalo quando houve um alerta de problemas estruturais na bancada de topo, onde estavam as claques portistas. Os adeptos desceram para o relvado e a partida acabou por ser adiada. Na altura, a equipa do Norte estava a perder por 1-0, golo de Eduardo Teixeira, aos 17 minutos.
O Regulamento de Disciplina da Liga (artigo 94.º, ponto 4) prevê sanção de derrota nos casos em que um estádio não apresente as condições necessárias para a realização de um jogo, isto em caso de responsabilidade do clube:
"Quando um jogo oficial não se efectuar ou não se concluir em virtude do estádio não se encontrar em condições regulamentares por facto imputável ao clube que o indica, é este punido com a sanção de derrota e, acessoriamente, com a sanção de multa de montante a fixar entre o mínimo de 12 UC e o máximo de 50 UC e com a sanção de reparação à Liga e ao adversário das despesas de arbitragem, de delegacias, de organização e do valor da receita que eventualmente coubesse ao adversário".
A direcção do Estoril emitiu um comunicado, confirmando que houve um "abatimento" na bancada norte e que não estavam reunidas as condições de segurança necessárias para que a partida continuasse:
"Depois de reunidas as entidades do Estoril Praia, FC Porto, Liga Portugal e Forças de Segurança, entendeu-se não estarem reunidas as condições de segurança para que o jogo prossiga. A interrupção está ligada ao facto de parte da bancada norte do Estádio António Coimbra da Mota ter tido um abatimento no centro, que causou algum alarme e que levou as autoridades a evacuar em segurança toda a bancada em causa".
Aguardamos agora novidades sobre o jogo. A única certeza, na hora em que preparo este post, é que não será retomado esta terça-feira e qualquer data terá de ser aprovada pelos dois clubes.
Bem... quem sou eu para levantar suspeitas, especialmente sem conhecimento de causa, mas não tenho dúvidas algumas que vão surgir, algures. A título de curiosidade, esta bancada foi construída há pouco mais de três anos, em 2014.