Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A esta hora tardia, não me vou alongar em comentário, mas, antes de mais, devo esclarecer que optei por este título do post não sem algum humor à mistura.
Gostei do resultado final, obviamente, mas já não posso dizer o mesmo sobre a exibição. Acho que Rúben Amorim diz tudo ao afirmar: "Ganhámos como uma equipa grande, mas não jogámos como uma equipa grande".
O Sporting controlou uma boa parte do jogo, mas sem soluções, excepto na recta final, do meio campo para a frente. Reconhecemos que o Gil Vicente alinhou num enquadramento ultra-defensivo, mas, mesmo assim, exige-se mais penetração e criatividade ofensiva dos jogadores leoninos.
A teimosia de Rúben Amorim - e já é uma vincada teimosia - de insistir com Jovane Cabral na ponta do ataque mais uma vez não resultou, embora, diga-se, não por culpa exclusiva do jovem avançado. Ironicamente, entram dois pontas de lança para tentar dar a volta ao jogo e foram precisamente eles que em dois minutos - Sporar aos 82' e Tiago Tomás aos 84' - que asseguraram a vitória do Sporting. O terceiro golo, marcado por Pote, surgiu já nos descontos (90+6'). Devo dar destaque ao soberbo passe de Daniel Bragança para servir Tiago Tomás.
Com este resultado (3-1), o Sporting sobe ao 2.º lugar, com 13 pontos, dois atrás do líder Benfica e três à frente do FC Porto.
Há muito mais para dizer, mas vou ficar por aqui. Eis o que o jovem Tiago Tomás - eleito o homem do jogo - disse no final da partida:
"Foi um jogo em que não entrámos bem, não fizemos uma boa primeira parte. No início da segunda sofremos um golo mas não foi por isso que fomos abaixo. Fomos atrás do resultado. Toda a gente que entrou veio acrescentar e dar frescura à equipa. Qualquer um dos meus colegas faz parte do plantel. Estamos para ajudar. Queremos todos jogar, só podem jogar onze e cabe-nos dar o nosso máximo".
E agora Rúben Amorim:
"Uma equipa que acredita até ao fim. Podíamos falar em estrelinha, tentámos sempre ganhar o jogo. O Gil Vicente também joga, encaixou no nosso sistema. Tivemos algumas dificuldades. O Nuno Santos e o Pedro G. perderam muitas bolas. Eles deram tudo. Estávamos desinspirados. Ganhámos como uma equipa grande mas não jogámos como uma equipa grande... Estamos na quinta jornada, esta equipa tem demonstrado um grande coração. É esta a força da equipa, mesmo quando as coisas não correm bem, os jogadores estão a crescer."
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.