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O presidente da Associação de Clubes Europeus (ECA), Karl-Heinz Rummenigge, pediu esta quinta-feira ao presidente da FIFA, Gianni Infantino, para recuar na intenção de alargar o Mundial para 48 selecções.

 

Num comunicado publicado no site oficial, Rummenigge alertou que o número de jogos disputados por época “já atingiu um nível inaceitável”, acrescentando que “a política e a vertente comercial não devem ser prioridades exclusivas do futebol”.

 

“Temos de nos voltar a focar no futebol. No interesse de adeptos e jogadores, pedimos à FIFA que não aumente o número de selecções no Mundial”, escreveu Rummenigge no comunicado, que também será endereçado, por carta, ao presidente da FIFA.

 

Infantino pretende que o Campeonato do Mundo seja disputado por 48 selecções, num formato de 16 grupos de três equipas, e quer adoptar o novo modelo competitivo a partir da edição de 2026.

 

Entre 09 e 10 de Janeiro, em Zurique, na Suíça, o dirigente ítalo-suíço vai submeter a proposta de alteração na reunião do Comité Executivo.

 

Uma medida, na minha opinião, que sendo implementada, acentua ainda mais a vertente comercial da indústria futebol e menospreza o jogo em si. 16 grupos de três equipas não pode de algum ter como objectivo a vertente competitiva do Mundial, mas sim o aumento de receitas, sejam estas provenientes dos direitos televisivos ou outras.

 

Além do mais, como aliás indica Rummenigge, e bem, a capacidade humana tem limites e se os futebolistas já sentem dificuldades em se apresentarem ao seu melhor nível agora, dá para imaginar o decréscimo de performance com um maior número de jogos, numa altura da época em que a carga nas pernas já é significativa.

 

publicado às 18:20

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2 comentários

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De Oceano Vermelho a 16.12.2016 às 00:02

São finalistas a mais. A proposta só se justifica para cumprir promessas feitas durante a caça ao voto e a pensar no futuro também.

Eu diria mais: há competições e / ou jogos a mais, seja de clubes, seja de seleções. Até aqueles confrontos míticos começam a ser cansativos, de tão frequentes e repetitivos. Um Real - Barça ou vice-versa atual é algo monótono. Um Barça - PSG é um «dejà vu» e por aí fora.

Não sei se por isso ou por tendência contemporânea, o futebol perdeu espetacularidade e atratividade. Daí que pouco mais veja além do Benfica, preferindo concentrar o meu escasso tempo noutras competições de que gosto.

Quando me recordo dos mundiais de 82 ou 86, por exemplo, quase me dá vontade de chorar, pois hoje é tudo muito programado, muito científico, muito feito a esquadro. Talvez esteja a exagerar, mas é o que sinto.

Os Camarões, as Argélias, os Marrocos dos anos 80 tornaram-se muito menos espetaculares, ao introduzirem o rigor tático. No final, ganham o mesmo (nada) que antigamente e perderam 'graça'.

O eventual alargamento das competições em nada vai beneficiar a vertente que o espectador procura: o espetáculo, o bom futebol. Todos sabemos que, hoje, p futebol é, sobretudo, uma grande indústria, mas eu vejo os jogos por paixão e há que tentar harmonizar as duas vertentes. Talvez esteja a exagerar, mas é assim que sinto o estado da arte.

Desculpe-me ter fugido ao tema do «post», mas aproveitei para desabafar.
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De Rui Gomes a 16.12.2016 às 00:13

Bom comentário. O seus argumentos associam-se ao tema do post, embora de forma mais indirecta, mas gostei de ler a sua perspectiva do futebol actual, que, na realidade, não se distancia muito da minha.

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