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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em Inglaterra e no País de Gales, as pessoas que publicarem comentários racistas online poderão ser banidas por 10 anos dos estádios das duas nações, anunciou a ministra da Administração Interna, Priti Patel. A governante quer levar ainda mais longe a legislação que proíbe adeptos de frequentar os estádios. Actualmente, a medida pode ser imposta a condenados por violência, desordem e racismo ou homofobia.
Patel sublinhou que “o racismo é inaceitável e, durante muitos anos, o futebol tem sido prejudicado por este vergonhoso preconceito. Os responsáveis por abusos racistas online têm de ser castigados". A governante disse ainda que as alterações à lei vão assegurar que estes responsáveis "sejam banidos dos estádios de futebol”.
Esta medida do governo inglês dá seguimento à intenção revelada pelo primeiro-ministro Boris Johnson. Na sequência dos insultos dirigidos a alguns jogadores ingleses após a final do Euro 2020, perdida para a Itália, Johnson afirmou que o Governo precisava de alterar a lei para que esta cobrisse o racismo online.
As sentenças que impedem os ofensores de frequentar os estádios são atribuídas quando alguém é condenado por “ofensa relevante” relacionada com um jogo, incluindo atitudes desordeiras, ameaças diversas e posse de arma ou álcool. A lista inclui ainda cânticos racistas, invasão do relvado e arremesso de petardos e similares.
A ordem de interdição pode ir muito além da proibição de frequentar recintos desportivos. Nalguns casos, pode ser requerido que o indivíduo em causa entregue o passaporte e fique, dessa forma, proibido de viajar antes de jogos realizados no estrangeiro. A duração da pena varia entre três e 10 anos.
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