Camarote Leonino

Ego, vaidade, cobardolas... é só amor

Tens toda a razão. Se há coisa que ele já provou foi ser um cobarde! Tenham vergonha!

Vitor

Caro Vítor,

O termo "cobardolas", em contexto, não implica a mesma severidade que "cobarde". É quase como quando se acusa alguém de ter muita garganta...

P.S. Escreva o seu nome na respectiva caixa por cima da caixa de comentário, para evitar aparecer como anónimo.

Admito que o meu comentário não foi feliz!

SL
Bem afinal não doeu!
Peyroteo reconheceu e quem sou eu para manter o meu comentário seguinte, até porque desconhecia a coluna do Rui Gomes no Jornal Sporting, assim retiro o "Essa doeu!"

Há coisas que não entendo bem. Vemos aqui pessoas que acreditam em tudo o que leem na CS, que acreditam no que o amigo do primo que é sobrinho do padeiro onde vai o jardineiro de Alvalade disse ter ouvido.... Quando o Presidente do Sporting diz de viva voz "É o local onde me sinto melhor, onde posso estar mais à vontade" não acreditamos e especulamos sobre os seus egos e vaidades.

Caro Rui diga-me com toda a sinceridade:

Se fosse Presidente do SCP, culminando sonho antigo, se tivesse a idade do "rapaz" , não gostaria de ir ver jogos a partir do banco do nosso Sporting? Eu sei que gostaria de estar onde tudo se passa.

Meu caro,

Digo-lhe com toda a sinceridade que nunca gostaria de ser presidente do Sporting, mas como director-técnico do futebol não abdicaria do banco. Isto, não por uma questão de vaidade mas sim para estar em posição para poder contribuir.

Ao longo dos meus anos no futebol, já tomei muitas decisões no banco, embora não a ver com o foro de trabalho do treinador.

Caro Smoker,

Permita-me, ainda, que lhe diga o seguinte, também com absoluta sinceridade.

Há dois locais quase "sagrados" da exclusividade dos homens (hoje em dia, também mulheres) do futebol: o banco e o balneário. salvo visitas excepcionais ao balneário, um presidente é visto como um intruso nos dois locais.

A equipa técnica, os jogadores e até o director de futebol não gostam de ver o presidente no banco. Embora não o admitam para consumo público, BdC é visto como um intruso e não se sentem completamente à vontade.

Se eu fosse hoje o director do futebol do Sporting, faria todo o meu possível para convencer BdC a abandonar a ideia. Se teria sucesso ou não nunca saberemos.

Enquanto presidente de clubes, apenas em uma época fui para o banco, e isso por força de circunstâncias imprevistas que me obrigaram a assumir a liderança do futebol, em simultâneo.

Enquanto director-técnico , nunca se viu um presidente meu no banco, aliás a questão até nunca surgiu. Em abono da verdade, acredito que nenhum teria essa ousadia, considerando a minha forte personalidade e a minha maneira absoluta de liderar.

Não há regras sem excepção, mas pode acreditar que isto é verdade em qualquer parte do Mundo no futebol de alta competição e até nos escalões inferiores.

No Sporting, temos tido um pouco de tudo. A exemplo, Sousa Cintra não ia para o banco mas não respeitava o balneário.

Certo, estou tendencialmente de acordo com o que afirma. Tambem considero que a "tribo" não deve ser perturbada nos dois locais quase "sagrados"!

No entanto parece-me que neste momento o BdC está em vias de sair de vez do banco por três ordens de razão:
1. já lhe tomou o gosto
2. já admite ir para o banco apenas nos jogos fora
3. admito eu, que deixará de ir quando deixarem de existir comentários á sua presença no banco (birra de "rapaz" ??).

SL

Creio que muito pela influência de JJ e Octávio Machado que lhe terão feito sentir os princípios que eu indiquei, BdC está agora a iniciar um processo de se poder retirar definitivamente sem deixar a percepção que foi empurrado.

Ao longo dos lidei com situações do género no autocarro da equipa, no hotel, refeições, etc.. São sempre situações delicados provocadas por pessoas que mesmo não agindo com má intenção desconhecem a tal regra "quase sagrada".

Eu pessoalmente já assisti a cenas muito tristes precipitadas por dirigentes do Sporting no mesmo sentido. Não em relação ao banco ou ao balneário, mas ao futebol em geral, onde a procura de protagonismo inibe o bom senso e o saber estar.

Recordo um caso desses, salvo erro no mandato do Dr. Amado Freitas, em que eu privava com dirigentes do futebol do Sporting e do departamento de relações públicas no interior da Porta 10A . Era a véspera de importante jogo com o Barcelona e o presidente da UEFA e alguns acompanhantes eram esperados em Lisboa naquela manhã. As pessoas presentes esperaram até ao último segundo, literalmente, por um vice-presidente que era suposto representar a Direcção, mas que estava atrasado em chegar a Alvalade. O grupo acabou por ir, sem ele, e chegaram atrasados ao aeroporto. Na manhã seguinte, as manchetes davam destaque à ausência do Sporting pela chegada do presidente da UEFA. Eu fiquei em Alvalade, claro, e ainda lá me encontrava quando chegou o sr . dr . não sei quantos que ao verificar que o grupo tinha partido sem ele fez um enorme e vergonhoso banzé, sem consciência e sentido de responsabilidade.

É um pequeno exemplo, mas o nosso Sporting sempre teve muito disto. Pessoas inconsequentes à procura do protagonismo do futebol.

Foge um pouco à questão que debatemos, mas ilustra o ponto. BdC optou pelo banco pelo protagonismo, por saber que lá seria o centro das atenções e que nos olhos dos adeptos deixava a ideia que fazia parte do processo técnico. Creio que esta sua postura, não no banco, mas lateralmente, deve-o ter induzido a intervenções indevidas.

De qualquer modo, só lhe posso transmitir o que eu senti por experiência própria, que em nada se relaciona com o facto de eu não simpatizar com o Bruno. Diria o mesmo de outro presidente ou dirigente.

Pint da Costa, no FC Porto, foi um caso excepcional, até porque além de presidente ele era reconhecido como o líder do futebol

Sempre fui um grande fã de Johan Cruyff , primeiro como jogador, mais tarde como treinador, Nunca me esqueço do que disse quando assumiu a liderança técnica do Barça : "o sr . presidente tem de pedir a minha autorização para entrar no balneário". Nunca me esqueci, porque marcou a minha maneira de estar no futebol.

Uma vez mais concordo quase totalmente. Todavia não creio que "BdC optou pelo banco pelo protagonismo, por saber que lá seria o centro das atenções".

Para mim terá sido principalmente o "adepto" a quem foi concedido o poder de decidir, e ele decidiu ir para o sitio onde sonhava estar e conhecer desde que via futebol nas bancadas.

O "banco" exerce grande fascinio sobre quem gosta e vive futebol. Certo?

Penso que agora, mais maduro, mais bem acessorado (JJ, Manel e o "Malvado") passará a ser mais o Presidente.

A ver vamos...

SL

Mudar o nome? Talvez tenha usado outro nick nos primeiros comentários que fiz mas há já algum tempo que comento sempre com o mesmo.

Quanto ao atirar pedras, tudo depende do ponto de vista. Apenas confrontei o facto de BdC ter estado no banco e aqui terem jurado a pés juntos que o JJ já o tinha expulso de lá.

E, aliás, se for inteiramente honesto, poderá verificar com facilidade que a maioria dos meus (muito poucos) comentários foram construtivos e não apenas destrutivos.

De qualquer forma quero realçar que está no seu pleno direito de "editar" (ou censurar, consoante o ponto de vista) o que quiser. Só acho que não se coaduna, pelo menos ao fazê-lo sem uma explicação, com a postura que defendem adoptar.

SL