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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Conselho de Disciplina da Federação de Andebol de Portugal divulgou esta terça-feira, através de comunicado oficial, que arquivou o processo Cashball por não ter encontrado "indícios suficientes para determinar o prosseguimento do processo disciplinar contra qualquer clube ou agente desportivo”.
Cashball foi o nome aplicado ao caso que investigou uma denúncia do empresário Paulo Silva sobre um alegado esquema de corrupção envolvendo o Sporting Clube de Portugal e algumas equipas de arbitragem, com suposta viciação de resultados de jogos de andebol e de futebol nas épocas 2016/17 e 2017/18.
O comunicado explica em grande detalhe as razões que impediram dar seguimento a uma acusação: “No âmbito do referido processo de inquérito, foi realizado um vasto conjunto de diligências probatórias, tendo sido designadamente ouvidas mais de duas dezenas de testemunhas, incluindo 14 árbitros e pessoas não inscritas na Federação de Andebol de Portugal - e, portanto, não sujeitas ao poder disciplinar da mesma - referenciadas como tendo intervindo mais directamente nos factos participados, não se apresentando, por ora, como viável e útil a realização de diligências adicionais de prova, designadamente tendo em conta que não foi possível aceder a certos elementos protegidos pela garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações e pelo segredo de justiça”.
O processo de inquérito pode vir a ser reaberto no futuro “caso surjam ou se possa vir a aceder a novos meios de prova”, escreve ainda o Conselho de Disciplina da Federação de Andebol de Portugal.
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