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* Realizou 12 temporadas de "leão ao peito" (1937/38 a 1948/49), com 543 golos em 334 jogos oficiais. Um registo de 1,63 golos/jogo, o maior goleador da história do futebol português:

 

* Na sua carreira, marcou por 694 vezes em 432 jogos, um registo de 1,61 golos/jogo;

 

* Na Liga Portuguesa (Campeonato Nacional) Fernando Peyroteo é o melhor marcador de sempre com 331 golos em 197 jogos.

 

publicado às 04:19

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4 comentários

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De Jorge Gouveia a 21.11.2015 às 10:56

Com muita respeito pelo Eusébio, mas nunca percebi o facto de nunca se ter feito homenagem minimamente sensata a este grande jogador...
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De Leão Zargo a 21.11.2015 às 11:57

Peyroteo foi um “senhor” marcador! Segundo a Wikipédia:

- O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos.
- O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
- O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães em 8 de fevereiro de 1942.
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo).
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

Peyroteo estreou-se nas Salésias num Sporting-Benfica, em 12 de Dezembro de 1937.
É ele próprio que conta nas suas “Memórias” que estava muito nervoso, a ponto de nem o chá de tília que lhe reduzir a agitação: “Estava tão perturbado que foi necessário mister Szabo ligar-me os pés. Quando faltavam apenas 10 minutos para entrarmos em campo, Szabo fez diversas recomendações sobre a táctica a empregar”.
De súbito, virou-se para os restantes jogadores e disparou: “Muita atenção sinhores, a avançado-centro jogar Férnando. Rapaz novo não ter experiência dê jogo. Sinhores mais vélios ajudar ele, bem dê clube! Não fazerem malandragem. Brincadeira custar 10 per cente para sinhores.”
O Sporting venceu o dérbi por 5-3… com dois golos marcados por Peyroteo!
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De Leão da Guia a 21.11.2015 às 14:56

Finalmente, uma homenagem do Sporting ao grande Peyroteo! Não tão expressiva como se justificaria - mas, em todo o caso...

Como escrevi em recente comentário, a presente evocação do maior goleador de sempre do futebol português e um dos maiores, senão o maior, do futebol mundial fez perpassar pela minha memória o filme de momentos fabulosos e gratificantes proporcionados por um atleta que, sendo uma autêntica força da natureza, era igualmente uma personalidade de excepção, homem de exemplares integridade e lealdade, um verdadeiro gentleman dentro e fora dos terrenos de jogo - detectando-se nele alguns traços de aristocracia, talvez derivados do facto de ser sobrinho-bisneto do Conde de Torres Novas, um antigo Governador da Índia Portuguesa.

Eu era apenas um miúdo quando, levado por amigos sportinguistas dos meus pais ao Estádio do Lumiar, me deslumbrava perante aquela fenomenal "máquina" de fabricar golos - comungando do êxtase da multidão que gritava "golo!" ainda a bola não tinha não tinha sido disparada dos seus pés ou da sua cabeça...

Recordo-me que, tendo eu 14 anos, me atrevi a escrever uma carta pessoal a Fernando Peyroteo, endereçada à sede do Sporting, pedindo-lhe um bilhete para um jogo entre a selecção militar portuguesa (que ele integrava) e uma selecção da britânica Royal Air Force, realizado em 17 de Fevereiro de 1946. Dois dias antes do confronto, ao regressar do colégio, a minha mãe, de expressão severa, interpelou-me: "Ouve lá, mandaste alguma carta ao Senhor Peyroteo? É que ele telefonou para cá, para tu estares no domingo, à uma da tarde, no Quartel da Graça (de onde o autocarro da selecção militar partiria para o Estado Nacional)". Impressionada pela minha explosão de contentamento, ela prometeu interceder pela autorização junto do meu pai e ambos, perdoando a minha ousada iniciativa, acabaram por me levar à Graça.

Acolhendo-me calorosamente, Peyroteo foi de uma amabilidade extrema. Chegados ao mítico Estádio - onde, dois anos antes, ele marcara o histórico primeiro golo da inauguração - pediu a um membro da comitiva para me conduzir ao meu lugar. E após o jogo (que terminou 1-1, com mais um golo da sua autoria) concedeu-me o imenso orgulho de me sentar a seu lado na viagem de retorno ao quartel, durante a qual mantivemos uma animada conversa.

Estive na inauguração da loja de artigos desportivos que Fernando Peyroteo abriu na Rua Nova do Almada, em Lisboa, e reencontrei-o em Luanda, quando de uma missão jornalística a Angola em 1961 - tendo-me então chocado profundamente a sua expressão abatida e o seu sentir amargurado e deprimido, consequentes não apenas do seu débil estado de saúde como, também, da ignóbil e cruel ingratidão do esquecimento de que se considerava (com toda a razão) injusta vítima.

Esta noite, no Estádio José de Alvalade, o meu pensamento, o meu respeito e a minha gratidão estarão com o inesquecível e incomparável Fernando Peyroteo, na justa homenagem que será prestada à sua memória. Um acto cívica e moralmente bem mais importante que o resultado do derby - embora o triunfo do seu Sporting o fizesse decerto sorrir, esteja ele onde estiver...


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De Leão Zargo a 21.11.2015 às 15:55

Caro Leão da Guia

Provavelmente, o estado de espírito de Peyroteo teria fundamento. João Nuno Coelho refere no livro “Memórias de Peyroteo” que o nosso goleador se terá sentido injustiçado pelos dirigentes do Sporting de então. O referido autor cita Peyroteo a propósito do que este consideraria ter havido falta de reconhecimento, mas não sou capaz de garantir a veracidade do que afirma.

Considero o João Nuno Coelho um investigador social sobre o desporto muito sério e competente, com um conhecimento invulgar do fenómeno desportivo. Sendo portista assumido, ele foi convidado para um Almoço Sportinguista (Dezembro de 2013) organizado pelo Solar do Norte, em parceria com o Núcleo Sportinguista de Vila do Conde.
Para além do investigador, foram convidados Bruno de Carvalho e Inácio.

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