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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Era minha intenção nem sequer ler as declarações de Fernando Santos para não me irritar ainda mais, mas acabei por me convencer a mim próprio face ao provável interesse dos leitores.
Por conseguinte, transcrevo um breve resumo dessas declarações pós-jogo:
“Eu acho que Portugal fez um bom jogo, vitória justa, justíssima. Uma 1.ª parte muito bem conseguida, em posse, a procurar variação, entrar. Podíamos ter aproveitado mais a profundidade, que tentámos. Controlámos o jogo. Muito por responsabilidade de Portugal a Hungria não conseguiu jogar subida. Acabou a defender nos últimos 30 metros. Portugal recuperou muito bem a bola e criámos quatro, cinco oportunidades de golo. O golo era fundamental. Na 1.ª parte foi o que faltou”.
“Nessa altura pareceu-me que Portugal precisava de velocidade e capacidade de entrar de trás e envolvência com a bola e não muita gente na frente. Precisávamos de imaginação e verticalidade, foi isso que pedi ao Rafa. O Bernardo estava a fazer muito bem, mas mais em posse. Precisávamos de mais entrada com bola”.
“A equipa estava a jogar bem, a controlar, a dominar o adversário. A partir do momento em que a equipa começou a entrar em ansiedade era a altura certa para mudar, meter outros movimentos no jogo. Com o Rafa as coisas abriram mais. Depois pareceu-me importante dar espaço ao Raphael, por isso tirei o Jota e meti o Ronaldo um pouco mais à esquerda. E coloquei o Renato no meio-campo para conduzir a bola, era importante conduzir mais vertical”.
“Portugal está preparado para qualquer adversário, sabendo das dificuldades que cada jogo encerra, a Hungria com o factor público seria um adversário a ter em conta e que a Alemanha é um adversário fortíssimo, de enorme qualidade, treinador de excelência. Obviamente que encaramos esse jogo com um grau enorme de dificuldade e imagino que o meu colega Joachim [Low] pensa o mesmo. São duas equipas com capacidade, qualidade, que não se vão respeitar no sentido de que não vão ter medo, mas que obviamente se respeitam uma à outra”.
Esperava, ou pelo menos gostava que ele explicasse a lógica de levar três guarda-redes a jogo e mandar para a bancada o único outro lateral direito da equipa, mas, pelos vistos, não é questão importante suficiente para merecer explicação. Quanto ao resto, acho que está bem à vista e não necessita de comentário meu.
Fico agora na expectativa de ver o que mais vai sair do saco no jogo de sábado contra a Alemanha.
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