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Uma excelente entrevista de Luís Neto após a conquista de sábado da Taça da Liga, que nos ajuda a compreender a razão de ele ser considerado uma dos líderes mais importantes do balneário do Sporting.

Já se falou muito da vitória, mas que balanço faz desde a pré-época?

É sempre um balanço inicial. Não tivemos um início de época fácil, com adversidades por causa da pandemia. Saímos de uma competição que gostávamos de fazer, estamos a fazer um excelente campeonato e fomos eliminados da Taça de Portugal. Esta conquista vale muito pelo projecto e mostra que esta equipa jovem está capacitada também para ganhar troféus. Estarmos entre as quatro equipas do campeonato e ganhar dois jogos, apesar da inexperiência e também por não termos muitos jogadores habituados às grandes decisões, demonstrou que temos um grupo que vai trabalhar duro até Maio para honrar o Clube que defendemos. Este é um Clube que tem muitos troféus, um palmarés muito grande e que ficou enriquecido.

Concorda com expulsão de dois treinadores numa final?

Hoje em dia, com a falta de público, está tudo muito mais audível. É normal, alguém que não gosta do que ouve nos bancos estão mais interactivos, mas isso tem de requerer mais paciência de quem arbitra. O árbitro precisa de entender que há certas palavras de futebol que podemos catalogar como normais. Por vezes, há uma palavra mais carregada, mas numa final é normal que a gente mande sentar o banco contrário, que eles nos mandem sentar, mas se tudo isso não passar o risco da má educação, não era necessário expulsar os treinadores. Devia ter sido uma advertência, mas nunca vermelho, porque desvirtua um bocadinho uma competição que está a crescer.

Depois desta conquista, concorda que a equipa técnica continue a dizer que não é dos favoritos?

Concordo, porque realizámos um grande jogo com o Nacional, depois a eliminação com o Marítimo e o empate seguinte com o Rio Ave e, de imediato, a opinião geral era que o Sporting estava a decair e com uma pequena crise. O míster fala muito da oscilação que é ter dois resultados negativos e isso aconteceu-nos. Não podemos pensar que ganhámos ao FC Porto e SC Braga e já somos favoritos. Agora é desfrutar, mas amanhã já preparamos o Boavista, um jogo dificílimo e muito importante para seguirmos numa boa senda.

Tem a medalha no bolso?

Fiquei com o Seba [Coates] para o final, para levantarmos a taça e até achei que tinha medalha. Mas, mais importante que a medalha, a nível pessoal, é levar o troféu para o Sporting. Amanhã temos alguém a mudar o autocarro, porque é mais um título. De certeza que me irá ser facultada uma medalha, não há problema nenhuma.

Como avalia a prestação do Gonçalo Inácio? E o que é que o Sporting pode fazer com estes jovens e outros?

Disse, antes do jogo, que, a ganharmos, seria um título made in Sporting. O Matheus dizia-me que está habituado a ganhar coisas no distrital e agora está a ganhar uma Taça da Liga. É importante capacitar estes jogadores que, seguramente, vão ganhar muito mais. E que eles ganhem o gosto de jogar pelo Sporting e conquistar títulos pelo Clube. Isto passou a ser muito mais real desde que o míster chegou. Fico muito contente e aproveito para dar os parabéns ao Inácio, que fez dois bons jogos. Inácio, Bragança, Quaresma, Max, Jovane, Matheus, teria forçosamente de os referir a todos, mas claramente ficamos felizes pelo facto de o projecto Sporting ter um título e jogadores que sentem o Clube. Queria recordar o Alex, nosso enfermeiro, que está com Covid, e o Tabata, que eu próprio fiz questão de o lembrar, pois fazem parte deste grupo e não deixamos ninguém para trás.

Reportagem de Joaquim Paulo, Record

publicado às 02:49

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1 comentário

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De Julius Coelho a 25.01.2021 às 12:13

Sei o que é um excelente estado de espírito muito motivado de balneário e a felicidade e orgulho com que Neto responde ás questôes do jornalista refletem que estão todos muito bem e muito unidos e recomendam-se.
É dificil bater uma equipa assim que nunca se rende, que se solidariza uns com os outros, que choram todos juntos de felicidade e de tristeza.
A sua principal força está na capacidade de se sentirem disponiveis para irem até onde tiverem que ir, até ao limite da exaustão.

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