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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Onze clubes deveras históricos das cinco principais ligas europeias - Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália e França -, com mais cinco equipas desses países convidadas, trabalham na possibilidade de criar uma SuperLiga de 16 equipas para começar em 2021. A ideia há muito que vem a ser discutida e esta quinta-feira a FIFA voltou a ser muito dura com essa possibilidade.
A FIFA, no entanto, adverte que "a qualquer clube e jogador implicado numa competição dessa natureza não seria permitido participar em prova alguma organizada pela FIFA e confederação correspondente".
Em causa estaria uma sanção que impediria inclusivamente os futebolistas participarem nos jogos das respectivas selecções.
"Segundo os estatutos da FIFA e das Confederações, todas as competições devem ser organizadas ou reconhecidas pelo organismo competente ao seu nível correspondente; isto é pela FIFA a nível mundial e pelas Confederações a nível continental.
Neste sentido as confederações reconhecem o Mundial de Clubes da FIFA, com o seu formato actual e novo, como a única competição mundial de clubes, enquanto a FIFA reconhece as competições de clubes organizadas pelas confederações como as únicas competições continentais de clubes", pode ler-se em comunicado assinado pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, e dos líderes das seis confederações.
Recorde-se que a partir do momento em que se começou a falar da possibilidade de existir uma Superliga Europeia, várias foram as vozes críticas a surgir de imediato. Uma delas foi a do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes. "A hipótese de uma espécie de Superliga Europeia merece o meu total desacordo e repúdio. Discordo porque ela viola todos os princípios de mérito desportivo. Pelo que se sabe, seria uma espécie de clube, autoproclamado, de privilegiados. Merece o meu repúdio porque o Mundo vive neste momento o seu maior desafio, pelo menos do último século, e a última coisa de que necessita é da exacerbação do egoísmo", referiu em Novembro de 2020 o também vice-presidente da UEFA, destacando que "a Superliga não terá em Portugal e na FPF nenhum apoio possível".
No mesmo dia, Aleksander Ceferin (UEFA) demonstrou igualmente total oposição à ideia. "Os princípios de solidariedade, promoção, relegação e a abertura das ligas não são nem podem ser negociáveis. É precisamente isso que faz com que o futebol europeu funcione e que a Champions seja a melhor competição desportiva do Mundo", lembrou. De resto, outra fonte da UEFA adiantou que "uma Superliga de 10, 12 ou mesmo 24 equipas se tornaria inevitavelmente monótona".
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