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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A FIFA divulgou esta terça-feira um documento com as recomendações para os clubes e ligas mundiais, relativamente à melhor forma de lidar com contratos e com o mercado de transferências depois da disrupção causada pelo Covid-19.
Sobre os contratos que tinham validade até ao original final de época ou que começavam no inicio de época original, a FIFA recomenda que a data seja alterada conforme o as novas datas de final/início de época, ou seja, se o contrato acabava na data original de época (30 de Junho) deverá ser prolongado até ao novo final de época, o mesmo deverá acontecer nos contratos que começam na nova época.
A FIFA recomenda que jogadores e clubes encontrem uma solução que agrade às duas partes país a país e Liga a Liga.
"Apesar de ser da responsabilidade das entidades nacionais encontrar a solução que se adapte melhor às circunstâncias do país, a FIFA recomenda que seja analisado todos e quaisquer aspectos de todas as situação de forma justa, incluindo tendo em conta as medidas governamentais para apoiar clubes e jogadores", escreve a organização.
Contudo, se um acordo não for alcançado entre as partes e o assunto chegar à FIFA, o organismo já deixou explicados os pontos que serão tidos em conta nessa análise:
- Se existiu uma tentativa genuína do clube de alcançar acordos com os jogadores;
- Qual é a situação económica do clube;
- A proporcionalidade de qualquer ajustamento ao contrato dos jogadores;
- A receitas dos jogadores depois de um ajustamento contratual;
- Se os jogadores foram tratados de forma justa entre si.
A FIFA sublinha ainda a sua total flexibilidade em ajustar as janelas de mercado conforme necessário e de forma a adaptarem-se às novas circunstâncias.
Assim sendo, o organismo que comanda o futebol mundial está disponível para alterar as duas principais janelas de transferências para 'encaixarem' nas novas datas de final de época e início da próxima.
Além de tudo isto, a FIFA deixa ainda o aviso que "irá tentar garantir, onde for possível, um nível geral de coordenação e irá ter em consideração a necessidade de proteger a regularidade, a integridade e o funcionamento correcto das competições, para que os resultados desportivos não sejam injustamente afectados".
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