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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma versão mais simples do videoárbitro (VAR) e uma abordagem que se estenda "a todos os níveis do futebol" está a ser estudada por um grupo de trabalho da FIFA, informou esta terça-feira o organismo, em comunicado, acrescentando a possibilidade de redução nos requisitos mínimos tecnológicos.
O grupo denominado 'Inovação e Excelência' apresentará brevemente à FIFA e ao IFAB - órgão regulador das Leis do Jogo - recomendações para colocar em 'marcha' a reforma pretendida, no sentido de simplificar o VAR.
"Existe a necessidade de criar sistemas mais acessíveis e que permitam o recurso ao assistente de vídeo na arbitragem a todos os níveis do futebol".
Na mesma nota, o organismo diz também estar a estudar um desenvolvimento tecnológico semiautomático para a questão do fora de jogo, no sentido de tornar a análise dos mesmos o mais eficaz possível.
Tudo muito bem..., mas teremos de esperar para ver as medidas inovadoras que vão ser propostas e eventualmente implementadas. Não há dúvida alguma que o recurso ao VAR necessita urgentemente de ser melhorado, mas também é igualmente verdade que estes "grupos de trabalho" da FIFA nem sempre vêm à luz com inovações de excelência. Aliás, há aspectos das leis do jogo que urgem há anos ser alteradas mas que a FIFA e/ou o IFAB recusam efectuar.
Não sendo novidade alguma, há em tudo isto uma realidade incontornável: enquanto o ser humano participar no processo decisional vamos ter erros e quaisquer novas medidas que venham a aumentar a participação humana, em vez de a reduzir, tornar-se-ão ainda mais susceptíveis ao erro, especialmente em países como Portugal onde os critérios de decisão são inconstantes e vulneráveis a influências alheias.
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