Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




FIFA pretende alterar as Leis do Jogo

Rui Gomes, em 19.07.21

lawsofthegame.jpg

A FIFA está apostada em revolucionar o futebol e encontra-se neste momento a testar várias novidades num torneio de jovens a decorrer na Holanda, o chamado Future of Football Cup, que conta com a presença de PSV, AZ, RB Leipzig e Club Brugge.

Ao todo são cinco novas medidas, que poderão no futuro passar à realidade nos principais campeonatos mundiais. No final deste teste, refira-se, a FIFA avaliará o impacto das medidas testadas e avaliará a possibilidade de fazer alguma chegar ao International Board, de forma a mudar as regras.

Cinco medidas estão a ser considerada nesta altura.

- Dividir o jogo em dois períodos de 30 minutos, havendo paragens do cronómetro a cada interrupção, como sucede no basquetebol ou futsal.

Há muito que alguns de nós argumentamos que o tempo de jogo não deve ser controlado pelo árbitro e que o cronómetro deve ser parado a cada interrupção. Esta medida peca por tardia, já que não é a primeira vez que é proposta e não implementada.

Enquanto sou cem por cento a favor da utlização do cronómetro, já não tenho a mesma convicção quanto à redução do tempo de jogo para 60 minutos. Preferia que ficasse nos actuais 90, no mínimo 80, muito embora o tempo útil aumente significativamente.

A paragem do cronómetro não vai eliminar as simulações de lesão que visam em muitos casos apenas afectar a fluidez de jogo do adversário, mas, pelo menos, essas simulações não vão "queimar" tempo.

Esta medida, se implementada, vai aumentar significativamente a duração da transmissão televisiva. É impossível prever com exactidão esse aumento. A exemplo, na NHL, onde o jogo é dividido em três períodos de vinte minutos cada, a transmissão nunca dura menos de duas horas e meia, com intervalos e publicidade.

- Realização dos lançamentos de linha lateral com os pés;

Discordo. Não vejo benefício algum nesta alteração. Implementada, o actual lançamento da linha lateral passa a ser na realidade um livre.

- Deixa de ser obrigatório passar a bola para um colega tanto nos lançamentos de linha lateral como cantos e pontapés de baliza. Basicamente, os jogadores podem sair a jogar sempre que a bola abandona o terreno de jogo.

Não faz sentido, nem vejo benefício algum. Potencial para criar confusão com o jogo em andamento.

- Aplicar uma suspensão temporal de cinco minutos sempre que um jogador vir o cartão amarelo, ao jeito do futsal. Se o jogador for alvo de um segundo cartão a regra continua a ser a actual: é expulso.- aplicar uma suspensão temporal de 5 minutos sempre que um jogador vir o cartão amarelo, ao jeito do futsal. Se o jogador vir um segundo cartão a regra continua a ser a atual: é expulso.

Fundamentalmente, concordo com esta ideia, mesmo reconhecendo que os cartões nem sempre são justos. Exemplos não faltam, nomeadamente em Portugal, onde os critérios são muito subjectivos. Por outro lado, não se deve perder de vista que uma equipa jogar com superioridade numérica durante cinco minutos no futebol, não tem o mesmo impacte do que acontece no futsal ou no hóquei. Ou seja, o jogador é punido, sem dúvida, mas a vantagem para o adversário é mínima.

Num caso de um amarelo ao guarda-redes num lance de penálti - ou em qualquer outro lance - a situação complica-se, em que esse guarda-redes terá de sair do relvado e ser substituido durante cinco minutos. Para entrar o suplente, terá de sair outro jogador.

- Possibilidade de fazer substituições ilimitadas.

Mixed feelings nesta questão. Acho que teria de ver o efeito na prática, para então avaliar. Actualmente é permitido inscrever 18 jogadores na linha de jogo, o que significa que seria então possível fazer sete substituções.

Na realidade, o facto destas medidas estarem a ser consideradas agora, não significa que possam vir a ser implementadas num futuro próximo, até porque quem tem a palavra final nesta matéria é o International Board.

O que escrevi neste post são apenas as minhas opiniões. O leitor é livre de dar a sua!

publicado às 09:03

Comentar

Para comentar, o leitor necessita de se identificar através do seu nome ou de um pseudónimo.


42 comentários

Imagem de perfil

De Mike Portugal a 19.07.2021 às 09:57

- Concordo com a questão de parar do cronómetro e do jogo ser "apenas" de 60m (30m para cada parte). Na realidade não serão 60m de tempo de transmissão televisiva pois as paragens irão obrigar muito provavelmente a esticar esse tempo até aos 90m tal como hoje. Mas para o jogo em si, traz muito benefício. E também não esquecer que o tempo útil de jogo reportado na grande maioria dos campeonatos anda à volta dos 60/65m (talvez com Inglaterra a ser a exceção).

- Lançamentos com o pé discordo por completo. No futebol em que temos um campo bem grande o lançamento lateral é mesmo suposto ser algo curto (tirando as exceções de jogadores que têm força a lançar para a área).

- "Deixa de ser obrigatório passar a bola para um colega tanto nos lançamentos de linha lateral como cantos e pontapés de baliza."
Nos cantos já não é obrigatório, pois a bola pode entrar direta na baliza adversária se o jogador tiver técnica para isso, como já vimos algumas vezes.
Em relação às outras duas situações (lançamentos e pontapés de baliza), na realidade a lei não diz que temos que passar a bola a um colega. Diz que a bola tem que ser tocada por outro jogador que não o que está a fazer o lançamento, ou seja, podemos atirar a bola contra um jogador adversário e se ela voltar para nós, é considerada como estando em jogo. Dito isto tudo, até acharia engraçado que fizessem isto pois poderia dar azo a algumas situações de ataque bem interessantes.

- Suspensão temporal após amarelo não concordo pois o futebol tem outra dinâmica muito diferente do futsal.

- Substituições ilimitadas não sei se é bem o Rui escreveu que eles querem estudar. Eu acho que eles se referiam a poder tirar um jogador e poder voltar a metê-lo em jogo. Estarei errado?
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 10:18

Quanto à substituições, eles não especificaram isso e nem sequer me passou pela mente.
Imagem de perfil

De Mike Portugal a 19.07.2021 às 10:25

Pois, eu entendi daquela maneira.
Mas só o facto do cronómetro parar, já deixaria de ser necessário tantas outras medidas no futebol como o mandar o jogador embora por 5m no amarelo.
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 12:51

Até poderá ser, mas não me veio à mente. Se a ideia for essa, não concordo.
Sem imagem de perfil

De Orlando Santos a 19.07.2021 às 10:13

Sou contra todas elas. 2 - Lançamentos de linha lateral com os pés vai transformar cada lançamento numa bola despejada para dentro da grande área adversária ou 3 - sair a jogar como se a bola não tivesse saído é ridículo demais para comentar. 4 - Cartão amarelo (que depende do critério do árbitro) igual a suspensão de 5 minutos poderia transformar cada jogo numa burla completa. Sabendo que normalmente são as equipas mais fracas que fazem mais faltas, já estou a ver a passarem momentos do jogo com 2 ou 3 jogadores a menos. Ou então, que não façam faltas e deixem os adversário jogarem à vontade e marcarem os golos que lhes apetecer. 5 - Substituições ilimitadas significa que o mesmo jogador pode entrar e sair diversas vezes. E pergunto-me se parará o cronómetro a cada substituição. 1 - Futebol não é basquetebol nem futsal, nem modalidade de pavilhão, deixem-no como está.
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 10:22

Por essa ordem de ideias, ainda se jogava com as regras de 1800.
Sem imagem de perfil

De Orlando Santos a 19.07.2021 às 11:09

A média de tempo de jogo neste último europeu foi de 70 minutos, donde se deduz que o problema do tempo de jogo é uma falsa questão. Se se tivesse utilizado o cronómetro os jogos teriam sido mais curtos. Mudanças das regras vindas da FIFA é como os ventos vindos de Espanha. Porque não se faz um inquérito a nível mundial aos intervenientes no jogo, ou seja, jogadores, treinadores e árbitros? Perguntar-lhes o que eles mudariam (ou não) nas regras do futebol. Essas respostas teriam credibilidade.
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 12:11

Essa da "falsa questão" é irrisório.

A vasta maioria de jogos no mundo nem sequer são jogados uma hora.

Mas há adeptos que gostam do queimar tempo, das simulações, dos árbitros darem 1 minuto quando deviam dar 5, etc..
Imagem de perfil

De Naçao Valente a 19.07.2021 às 15:39

Tem toda a razão. O futebol, como outras actividades, tem, tem tido, um carácter dinâmico. Desde que começou, tem sido sujeito a modificações, e continuará a ser, para se adaptar a novas realidades.
.
Adaptações que o melhorem, são normais, e não são revoluções. A questão do tempo útil de jogo, parece-me uma questão premente. As outras não lhes vejo tanta utilidade. Outra situação, que não é referida, tem a ver com o fora de jogo. Precisa de correção.

Parar o cronómetro não tem implicações, na dinâmica do jogo, como já vi referido. O que tem influência na dinâmica, são as paragens, sobretudo as programadas, para queimar tempo. Creio que as paragens diminuiriam, embora também sejam utilizadas, para cortar o ritmo do jogo. Outra hipótese é contar o tempo de interrupções, para acrescentar no fim, com realismo.

A tendência geral das pessoas é para o conservadorismo. De facto, a mudança não se costuma fazer de acordo com o "senso comum", Se assim fosse ainda estaríamos na pré-história, a jogar com bolas de pedra.
Sem imagem de perfil

De João Gil a 19.07.2021 às 10:17

Esta gente quer acabar com o futebol. Só interessa a negócio. O futebol é totalmente desprezado. Das medidas enunciadas a única que não desvirtua o jogo é a das substituições. Ilimitadas não, mas autorizadas até ao limite dos permitidos no banco de suplentes, não chocaria. Se bem que as actuais 5 pareçam mais do que suficientes para não dar cabo da fluidez do jogo. O resto não é futebol, é uma palhaçada. SL
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 10:21

A paragem do cronómetro só beneficiaria o jogo. Em Portugal e em muitos outros países, o tempo útil de jogo é menos de 60 minutos.
Sem imagem de perfil

De João Gil a 19.07.2021 às 12:51

Os árbitros em Inglaterra não parecem precisar de novas medidas para que os jogos tenham mais tempo útil e sejam espectaculares. Medida de utilidade duvidosa. Acho que o futebol não é o que norteia estas experiências, é exclusivamente o negócio. No futebol, a soma das partes não faz necessariamente o todo de um jogo de futebol. 4 partes de 15 minutos também fazem 60 minutos de jogo, ou 6 partes igualam 90 minutos, mas isso já não é exactamente um jogo de futebol. Chamem-lhe outra coisa, então. SL
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 12:54

Os árbitros de Inglaterra cometem erros como os outros. O facto de deixarem passar muita coisa, não quer dizer que seja correcto.

Ninguém está a falar de dividir o jogo em mais do que duas partes.
Sem imagem de perfil

De João Gil a 19.07.2021 às 15:57

Os árbitros vão continuar a errar. Agora e sempre. É próprio da natureza humana. Não há infalibilidade na decisão das pessoas. Logo, não há nada de estatisticamente mais correcto do que a decisão humana. Nos tribunais os juizes de carne e osso é que julgam os réuse regulam o tempo dos depoimentos de uns e outros. Não são os computadores. A ciência ajuda as pessoas, mas não substitui as pessoas porque é feita por pessoas. Amputar o jogo em 1/3 (30 de 90 minutos) e cronometrar todas as interrupções de jogo é converter o jogo numa coisa que não é mais um jogo de futebol. É outra coisa qualquer, mas já não é um jogo de futebol. É tão legítimo como fazer 6 partes de 15 minutos ultra competitivos e disputados. Ou como introduzir uma regra em como o GR passa a ser impedido de defender com as mãos, por exemplo. Ou de encurtar a baliza em um metro, para compensar a anterior. O futebol joga-se com os pés, não é? É por isso que se chama foot(pé)ball(bola)…
Como discordo 100% da transformação do lançamento lateral num pontapé livre, porque é disto que se trata com a experiência. Não é um jogo de futebol, é outra coisa. Isto é para acabar de vez com o futebol nos estádios e com público Portanto, rebaptizem lá esse novo jogo de TV que querem inventar. Não está a ir por bom caminho, este jogo. Quanto a mim, melhor, nesse dia poupa-se definitivamente o dinheiro das quotas. SL
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 16:18

Recorre a extremos sem nexo para defender a sua opinião. Nem tudo é preto e brancos, há áreas nebulosas e o futebol não é perfeito.

Eu também não gostaria de ver o futebol alterado radicalmente, mas há aspectos que merecem atenção.

A FIFA não falou nos fora de jogo, por exemplo, mas continua a ser um aspecto muito polémico. Golo invalidado por um suposto offside de 2 cm ?

Para já, as linhas virtuais são colocadas por homens e, em Portugal, confio tanto neles como confio em alguns árbitros; pouco ou nada.
Sem imagem de perfil

De João Gil a 19.07.2021 às 16:37

Meu caro, não é a minha opinião que quero fazer valer. Essa vale zero. Aquilo que a FIFA anda a testar já existe. Futebol gaelico (futebol irlandês). Até se joga em Portugal onde há clubes que o jogam,, respeitando as regras com que foi inventado há mais de cem anos. Outra variante é a do futebol australiano. Repito, o que a FIFA quer inventar para o futebol de 11 já se joga, com mais ou menos nuances (equipas de 15, 2 partes de 30 minutos, etc) A diferença é que não é regulado pela FIFA. Aliás, vale bem a pena ver um jogo destes bem jogado. Mas não é football association, não é de todo. SL
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 16:40

Meu caro João Gil,

Todas as opiniões construtivas são válidas. Umas mais certeiras que outras, claro.
Sem imagem de perfil

De João Gil a 19.07.2021 às 17:09

Caro Rui, claro e isso é apanágio do seu blog ou eu não o frequentaria. Mas ha-de ver um jogo de gaelic football e verá no que a FIFA quer transformar o footballl association. Eu sempre gostei de ver, mas não é o mesmo que o futebol que as massas que vão aos nossos estádios se habituaram a adorar desde sempre. Esse é o que os ingleses nos deram e que os vieiras e textor deste mundo querem subverter e nos querem vender a troco de subscrição paga e muito bem paga. SL
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 17:22

O International Board, no entanto, é muito conservador, e não aprova alterações facilmente.

Nunca vi gaelic football...
Sem imagem de perfil

De João Gil a 19.07.2021 às 17:43

Aqui há uns 20 anos, senão mais, quando as operadoras não davam todas a mesma coisa, havia uns canais malucos que davam desportos assim meio fora da caixa. Entre eles essas variantes do futebol, ou do hóquei em campo e outros de gostos menos massificados mas igualmente espectaculares e assistidos por multidões. SL
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 18:13

Acho que esses canais ainda existem, mas não são portugueses.
Imagem de perfil

De Leão do Norte a 19.07.2021 às 10:46

Como o Rui escreveu, o facto destas medidas estarem a ser consideradas agora, não significa que possam vir a ser implementadas num futuro próximo. Quem realmente define é o International Board e eles são muito conservadores e pouco dados a "revoluções".
Em relação às medidas, a paragem do cronómetro tem como grande obstáculo as televisões. Tornaria o tempo de jogo variável, algo que afectaria a previsibilidade da programação.
Efectuar lançamentos com os pés tornaria o lançamento numa penalização excessiva e sair a jogar criaria enorme confusão e mais polémica.
As penalizações temporais implicariam uma logística difícil de implementar em muitos campos.
As substituições ilimitadas teriam de ser ao estilo andebol, ou seja, com o jogo em andamento, se não afectaria terrivelmente o ritmo de jogo. Mas exigiria alguém da equipa de arbitragem em controlo permanente do número de jogadores em campo.

No fundo parece-me mais uma tentativa de mostrar serviço, mas com muito folclore.
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 12:50

O problema das televisões é precisamente isso, o problema das televisões.

Concordo que muito do que está a ser considerado é mesmo "folclore", no entanto, a questão do cronómetro é importante. Já é debatida há anos e há uma necessidade de dar mais tempo útil ao jogo.

Só não concordo com os 60 minutos, mas há quem argumenta que com 90 minutos de jogo, os jogadores vão estar no relvado cerca de 2 horas.
Imagem de perfil

De Leão do Norte a 19.07.2021 às 14:35

O problema das televisões é o problema das televisões, mas no futebol actual qualquer problema das televisões, nomeadamente com as transmissões, também é um problema do futebol, tal a dependência este tem face às receitas provenientes dos direitos televisivos.
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 15:30

Compreendo isso, mas as televisões terão de se tornar mais inovadoras em inserir publicidade com o jogo em andamento.
Sem imagem de perfil

De Schmeichel a 19.07.2021 às 11:46

O tempo tem de ser corrido.... ou então criem outro jogo, porque parar o tempo é Futsal.... aliás gerir o tempo faz parte da tactica do futebol, e é também por causa disso que o futebol é o desporto onde os mais fracos podem ganhar aos mais fortes. Parar o cronómetro significa tirar fluidez, e o futebol é para ser jogado em continuo e não aos soluços como no Futsal.
Uma das medidas que poderia ser imposta para reduzir as simulações é permitir a assistência a um jogador lesionado sem que isso obrigue a parar o jogo, em linha com o que acontece no Rugby.
Perfil Facebook

De Tiago Martins a 19.07.2021 às 13:01

Eu acredito que as substituições ilimitadas devem ser bem ao estilo do futsal..sem paragens de tempo e com os jogadores a poderem entrar e sair de jogo as vezes que o treinador entender...
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 13:12

Não concordo. Isso alteraria completamente o jogo e com 22 em campo, tornava-se quase impossível acompanhar o andamento das equipas.
Sem imagem de perfil

De mike1906 a 19.07.2021 às 14:34

Concordo com a paragem do cronometro e partes de 30 mins. Relativamente às substituições ainda não percebi se os jogadores podem entrar e sair e voltar a entrar. Quanto aos lançamentos laterias com o pé também não me chocam.

Já na marcação de faltas um jogador sair a jogar, ou nos lançamentos sair a jogar também, sem ter que passar para outro jogador, já me parece uma aberração
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 15:28

Também para mim não é claro a questão das substituições. Aliás, nem sequer compreendo o problem em manter a actual situação.

Quanto ao cronómetro, subscrevo, hesito no entanto sobre as duas partes de 30 minutos.

Há que tenha dito aqui que isto afectaria a fluidez do jogo. Não vejo como, quando o actual tempo útil reduz os 90 minutos quase em metade.
Sem imagem de perfil

De Schmeichel a 19.07.2021 às 15:54

Como é óbvio afeta a fluidez do jogo..... é só ver como acabam todos os jogos com cronómetro, os últimos minutos é estar sempre a parar o tempo, p.ex os finais de jogos no Basquetebol é completamente ridículo....

Um outro aspeto é falarem sobre tempo útil de jogo..... como é óbvio ao alterarem para tempo cronometrado, o tempo útil de jogo seria em média igual ao que é hoje (cerca de 50 minutos) a única diferença é que não haveria jogos nem com mais ou com menos tempo útil de jogo, seriam todos por igual.

P.ex, as regras do jogo são iguais aqui e em Inglaterra, porque razão o tempo útil de jogo em Inglaterra é maior? os árbitros não marcam tantas faltas e os jogadores não se mandam tanto para o chão..... até que ponto não seria benéfico haver um VAR que controlasse as perdas de tempo em vez do árbitro de campo?
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 16:22

No basquetebol e noutras modalidades de pavilhão, o que causa o que descreve não é o cronómetro parar, mas os chamados time-outs.

Num jogo da NBA, por exemplo, os últimos 2 minutos podem levar 30 a serem jogados.

Este não seria o cenário no futebol, onde não há time-outs!!!
Sem imagem de perfil

De Schmeichel a 19.07.2021 às 16:44

É Verdade que no Basquetebol parte desse tempo são os time-outs..... mas não é só isso..... por exemplo no Futsal os últimos minutos demoram muito tempo.... com paragem do cronómetro, toda a gente perde mais tempo, quem ataca quer preparar melhor a jogada e não tem pressa em jogar como de costume.

Uma outra coisa que ira mudar de certeza no Futebol são as faltas..... agora evita-se fazer faltas nos últimos minutos para o adversário não perder tempo, nesse caso tinha-se todo o interesse em fazer falta para parar o tempo...... eu acho que o que chamam perder tempo, faz parte do jogo e faz parte da tactica.
Sem imagem de perfil

De mike1906 a 19.07.2021 às 16:50

Também não me parece que pudesse afectar. Antes pelo contrário, perder-se-ia menos tempo com simulações de lesões e reposições de bola em jogo.
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 17:24

Não há nada que eu deteste mais que são as simulações e outros atrasos do género para queimar tempo.
Imagem de perfil

De Leão do Norte a 19.07.2021 às 17:33

Falando em alterações às leis do jogo, e especificamente em relação às substituições, há uma situação que eu alterava. As substituições nos minutos/segundos finais dos jogos.
Para além de nitidamente serem efectuadas para "queimar" tempo, muitas vezes são uma falta de respeito para com os jogadores que entram. E a suposta compensação dada pelo árbitro não impede as quebras de ritmo verificadas.
Nesse sentido eu proibia substituições por exemplo a partir dos 85 minutos ou, no máximo, nos descontos, contando o tempo em que a substituição era solicitada ao quarto árbitro. Pode parecer pouco, mas certamente teria algum impacto.
Bem sei que pode haver lesões depois desse tempo e uma equipa ser prejudicada por esse facto, mas o mesmo acontece actualmente se as substituições já tiverem sido esgotadas.
Pode-se argumentar que podia originar uma grande paragem por volta do limite de tempo em que seriam permitidas, mas ainda assim teriamos algum tempo para depois se disputar o jogo com o mínimo de fluidez.
É uma medida polémica, com inconvenientes e que necessitava de ser bem estudada, mas penso que algo deve ser feito para terminar com o uso de um esquema com muito pouco interesse táctico e que provoca que, nos minutos finais, muitos jogos se "arrastem" sem o mínimo de disputa competitiva. É que, ao contrário de outras modalidades, as substituições nos minutos/segundos finais de um jogo de futebol pouco ou nada acrescentam a nível táctico.
Assim apresentada (peço desculpa pela sua extensão) é, até para mim, uma medida discutível, mas o estado actual dos minutos finais dos jogos é algo que necessita de ser repensado.
Sem imagem de perfil

De Paulo Salcedas a 19.07.2021 às 17:51

De todas as medidas apresentadas, a única com que realmente concordo é com a paragem do cronómetro, o resto, francamente desvirtua o futebol e transforma-o noutra coisa qualquer que nada tem a ver.
Acho que a FIFA deveria sim preocupar-se em corrigir desigualdades entre clubes milionários, ricos e pobres e tornar assim o jogo mais competitivo.
E também deveria ser apanágio da FIFA a melhoria tecnológica do jogo (temos o VAR mas parece insuficiente), no sentido de cada vez mais erradicar os erros do campo de futebol, tornando assim o futebol mais justo para todos os seus intervenientes.
Imagem de perfil

De Rui Gomes a 19.07.2021 às 18:16

O problema principal do VAR é que é tão eficaz como os homens que o operam, e estes são muito falíveis. Vê-se em Portugal e viu-se agora no Euro, algumas decisões, ou não decisões, incríveis.

Dito isto, o fora de jogo continua a ser um grande problema, talvez o maior de todos.
Sem imagem de perfil

De António José Branco Vieira a 19.07.2021 às 18:38

Na minha opinião o fora de jogo só seria marcado se o jogador tivesse o corpo todo adiantado e não com a biqueira da bota ou o ponta do nariz adiantado. A acabar com o resultado de 0-0 no final do jogo, o sal do futebol são os golos se não houver golos também não há pontos, se o empate for com golos dava-se um ponto a cada equipa ou então dava-se um ponto a equipa com mais posse de bola, ou com mais pendor ofensivo, ou a equipa que beneficia-se de mais pontapés de canto ou então com penaltis até desempatar...

Comentar post


Pág. 1/2





Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Taça das Taças 1963-64



Pesquisar

  Pesquisar no Blog



Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D




Cristiano Ronaldo