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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bruno de Carvalho constituirá sempre uma dolorosa lição para os sportinguistas e uma seta certeira dirigida ao coração do Sporting. Agiu com a conivência dos órgãos sociais e de uma claríssima maioria dos adeptos. Foi destituído numa concorrida Assembleia Geral realizada em 23 de Junho de 2018, mas, mais do que a revolta dos associados, foi a loucura irracional e o desvio da realidade que conduziu à destituição do presidente. De outra forma ele ainda estaria sentado na cadeira do poder.
Durante cinco anos o Clube foi governado num clima de absoluta insanidade. O discurso de registo, propagandístico e autocentrado, teve uma extraordinária capacidade destrutiva e paralisante. De facto, a mistura explosiva de propaganda e culto da personalidade com o autoritarismo, a incompetência e o autismo do presidente colocou o Sporting em risco como nunca se verificou na sua história centenária. O caos organizado inicial evoluiu para uma forma de caos desorganizado.
A gestão de Bruno de Carvalho produziu estilhaços que vão permanecer durante muito tempo. No fim de contas, não há memória de alguma tirania que tenha terminado bem e que no fim tenha alcançado verdadeiro sucesso. No Sporting, finalmente, isso é cristalino para (quase) todos nós.
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