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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Apetece-me dizer que este jogo com o Boavista não foi muito diferente de tantos outros a que temos assistido ao longo da época, diante de equipas que se apresentam a jogar em linhas baixas, apostando exclusivamente nos lances de transição e no aproveitamento do erro. No entanto, temos a especificidade de incidências que fazem com que a apreciação geral deste desafio seja distinta, nomeadamente pela inferioridade numérica do Sporting durante todo o segundo tempo - pela expulsão de Tobias Figueiredo aos 45+2' - e, ainda mais merecedor de relevo, a forma como encarou e, digamos, ultrapassou, esta adversidade.
Se o golo leonino logo no primeiro minuto de jogo não era expectável, também será justo considerar que o do Boavista, aos 7 minutos, na primeira vez que ameaçou a baliza de Rui Patrício, não se conformou à então disposição do jogo. Em abono da verdade, não é novidade alguma ver o Sporting sofrer golos deste género, já que é uma característica do seu futebol esta época, que tem atraiçoado as suas ambições.
Marco Silva surgiu a querer fazer alguma gestão do plantel, com William Carvalho e Slimani no banco, mas as circunstâncias ditaram que essa disposição tivesse que ser alterada, e, diga-se, muito favoravelmente para o Sporting. William começou por comandar o jogo a partir da zona mais recuada e o avançado argelino exerceu acrescida pressão na defesa do Boavista, além de marcar o golo da vitória a soberbo cruzamento de André Carrillo, na minha opinião o melhor jogador em campo. Cada vez mais faz a diferença, este jovem peruano !
Este resultado permite ao Sporting aumentar a vantagem sobre o 4.º classificado SC Braga para dez pontos, aproximando-se do tão ambicionado apuramento para os "play-offs" da Liga dos Campeões.
Mais uma vez, excelente moldura verde-e-branca em Alvalade, com 35.197 espectadores.
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