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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Parece absolutamente incompreensível que o Sporting Clube de Portugal – dispondo da tecnologia necessária – não descubra, identifique e recorra aos seus seguranças e à PSP para, de imediato, expulsar e deter esses vândalos cretinos e desordeiros, responsáveis pelos distúrbios e o clima tenebroso que fomentam no estádio ou no pavilhão do nosso Clube - desafiando ostensivamente as clamorosas reacções condenatórias da generalidade do público presente.
Na realidade, só passam por não ser mais que bandos de delinquentes, perturbadores do espectáculo desportivo, criadores de um ambiente deveras intolerável, irritante, revoltante e assustador. Contribuindo fundamentalmente para o afastamento das pessoas dos estádios – causando, por conseguinte, avultados prejuízos financeiros ao Sporting.
Recorrem a cânticos insultuosos, tarjas com mensagens ofensivas e despropositadas, explosivos, chamas e destruição de cadeiras, lançamento de tochas incandescentes para o relvado e sobre os jogadores, densa fumarada intoxicante – afectando gravemente crianças, idosos, pessoas com problemas respiratórios e, obviamente, os próprios atletas em jogo (como é possível colocar dentro do estádio todo esse perigoso material? Não existe controlo algum?).
Enfim, uma autêntica e infame sabotagem ao nosso Clube promovida por essa gentalha indesejável e destrutiva, que deve ser policialmente denunciada, banida para sempre de recintos desportivos e judicialmente forçada a pagar integralmente os volumosos danos causados pelos seus actos criminosos, assim como as indemnizações e coimas impostas pelas instâncias oficiais.
Porque não adoptar o bom exemplo da Juventus? Como noticiado, na sequência de uma denuncia do clube de Cristiano Ronaldo, a polícia de Turim deteve, no passado Setembro, 40 elementos da claque mais radical da agremiação, entre os quais dez dos seus líderes, acusados de prática chantagista por ameaças, provocarem nas bancadas, durante os jogos, cenas desordeiras e violentas e de entoarem cânticos insultantes se não recebessem um número específico de privilégios, incluindo bilhetes gratuitos, que seriam, de seguida, vendidos no mercado negro…
Caros sportinguistas, o que é que este caso nos faz lembrar?
Texto da autoria de Leão da Guia
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