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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os jogos realizam-se e decidem-se dentro do campo. Mas para além desta evidência há muitas jogadas fora do terreno de jogo que podem ter influência no resultado, tema que aqui abordei num post anterior.
Na época que está a decorrer, o Sporting CP, com excepção dos jogos com adversários que lutam por títulos, ganhou os primeiros jogos com facilidade, apresentando um futebol dinâmico, até com nota artística. Por isso, todos estranhámos as últimas duas exibições, bastante apagadas. Curiosamente, essa mudança exibicional aconteceu com a equipa, que grosso modo é quase a mesma da época anterior. Alguns “especialistas” em sistemas, logo se apressaram a culpar o novo modelo de jogo, tese que, com a mesma “sabedoria” não subscrevo.

Em termos de resultados, perdemos para o clube das Antas cinco pontos, sendo três com o actual primeiro classificado. Não há vitórias morais, e perder alguns pontos seja com que adversário for, é passível de desagrado. No entanto, é cedo para entregar o título seja a quem for. Os clubes adversários que lutam pelo campeonato, estão mais fortes, e vamos ter que ser ainda mais competentes que na temporada anterior.
Ao contrário do que a comunicação dos adversários quer fazer passar, a verdade é que os pontos que o Sporting tem, foram conquistados, legitimamente dentro das quatro linhas. E é assim que deve ser. Nunca estivemos habituados a ganhar a qualquer preço, o que deve continuar a acontecer.
Fora do campo a guerra comunicacional está a atingir níveis elevados. Os encarnados foram os primeiros a desembainhar a espada, o que levou o presidente Varandas a ter de responder. O objectivo foi claro: condicionar as arbitragens, num contexto de eleições internas, muito disputadas. Para compor o ambiente o “sonso” das Antas também veio a terreiro meter a sua “colherada”, para já não falar do homem de Braga, que quer mostrar que é gente.
Sabendo como funciona o futebol português há muito tempo, os nossos adversários estão em pânico depois do Sporting ter ganho dois títulos seguidos. Tudo irão fazer para que isso não aconteça, dentro e fora do campo. Mais do que nunca, o Sporting vai ter de ser competente e vai ter de estar unido.

A guerra interna que se desenha após um qualquer mau resultado, é preocupante, no contexto referido, onde temos que remar todos para o mesmo lado. Mais importante que crucificar Rui Borges, mais um patinho feio, mas com provas dadas, é necessário unidade e serenidade. Os que, por dá cá aquela palha, põem tudo em causa, não aprenderam nada com o que se passou nos últimos quarenta anos.
Neste mundo do vale tudo, porque está em jogo o prestígio e muito dinheiro, não podemos ser anjinhos. Ser competentes dentro das quatro linhas é fundamental, mas é necessário estar atento ao que se passa fora, evitando, sempre que possível, dar seguimento a essas guerras sujas. Foi assim que recomeçámos a ganhar títulos, e assim, deverá continuar.
P.S.: Vi aqui críticas ao treinador por não ter posto Diamonde a jogar. Pelas informações recentes está a ser gerido com pinças, para que a cura da sua lesão seja consistente. Por outro lado, acrescento, com alguma especulação, que evitou que fosse para a sua Selecção, preservando-o como aconteceu com Morita. Já João Simões ainda com idade júnior tem que ser protegido. Já se esqueceram do que aconteceu no ano anterior? Porque é que os especialistas de bancada não acreditam na estrutura, mais bem informada?
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