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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting abriu as portas para mostrar o que já foi feito e indicar o que pretende fazer na Academia de Alcochete. O tempo passa a correr e nem parece que já foi há dezassete anos que a obra foi inaugurada, ainda Dias da Cunha liderava os leões. Desde então muita coisa mudou no Mundo e no nosso futebol português. E, neste momento, o Sporting está longe de ser o clube líder na formação, pelo menos a avaliar por aquilo que realmente importa: jogadores na primeira equipa ou em vias de lá chegar. Aliás, tal é reconhecido por Tomaz Morais, na entrevista que publicamos no Record desta terça-feira.
No balanço dos anos mais recentes da história do Sporting, o vincado desinvestimento na Academia deverá contar como um dos grandes erros do clube, possivelmente o maior. Na ânsia de querer ganhar no imediato, as direcções anteriores a Frederico Varandas talvez tenham hipotecado todas as possibilidades de ganhar no futuro, pelo menos num futuro próximo. Detectar e formar futebolistas de topo é algo que custa dinheiro (mais do que se pensa) e que não traz um retorno imediato e visível.
Quem tanto se gabou dos Aurélios que ganharam o Euro’2016 pouco ou nada fez para os ‘produzir’ e colheu os frutos das sementes lançadas por outros anos antes. É por isso que ‘formação’ é uma daquelas coisas mais fáceis de dizer do que fazer.
Sérgio Krithinas, Director Adjunto de Record
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