Camarote Leonino

Obrigada Rui, não me canso de ver tudo o que se relacione com este evento que elevou Portugal a Campeão Europeu. Destaco sempre os nossos adeptos, que foram simplesmente fantásticos! Comovi-me muito com eles.!!
Somos pequenos, dizem, mas ao menos não fizémos as tristes e lamentáveis figuras que se viu nos russos, ingleses e até franceses, que se acham superiores, mas que provaram ser tão minúsculos.
VIVA PORTUGAL

Começo, lentamente, a tomar consciência de que este sonhe é mesmo realidade!
Foi um feito extraordinário alcançado por esta que é EFECTIVAMENTE a geração de ouro!
O Fernando Santos, que nunca antes tivera a minha simpatia, é o meu herói e, presumo, o de todos os portugueses.
O Fernando Gomes, o líder que conseguiu inscrever o nome da selecção portuguesa na história.
Os outros, por muito que se tenham esforçado, são perdedores.
E não venham dizer, como já ouvi na comunicação social, que esta conquista só foi possível porque as gerações anteriores "quase" conseguiram algo. Isso é como a conversa bacoca de que Portugal jogou pouco. Não há nenhuma lei do futebol onde se pode ler que é preciso falhar oportunidades de golo para marcar o primeiro. Da mesmíssima maneira que não está escrito em lado algum que é preciso perder várias meias finais ou finais para se ser campeão. A Grécia, até ao Euro 2004, nunca havia marcado um único golo numa fase final...
Obrigado, muito obrigado, a todos os responsáveis pelo realizar deste sonho.
Para finalizar, gostaria de dizer que não me deu qualquer sabor especial por ter sido a França a derrotada na final. Muita gente com quem tenho falado, parece mais feliz com esse facto do que com a vitória na prova. Eu estou feliz por ter a taça Henri Delaunay no meu país.
Nunca percebi essa estranha e entranhada antipatia lusa pela França e os franceses. Se acham os franceses arrogantes, o que dizer dos ingleses, americanos ou brasileiros, por exemplo...
No âmbito futebolístico, nada me move contra os gauleses. As vezes em que perdemos contra eles foi porque eles foram mais competentes. Quantas vezes ganhámos á Itália em jogos oficiais? Quantas vezes ganhámos á Alemanha em jogos decisivos em que AMBOS precisavam de ganhar (em 1986 eles já estavam apurados e, em 2000, nós já estávamos apurados)?
Não me sinto, portanto, vingado por coisa alguma porque nunca senti a sede desse sentimento.
Para me sentir, de certo modo, reconfortado teria que ter vencido a Grécia, numa final em Atenas e num campeonato europeu organizado por eles. Mas, ainda assim, nada me move contra a selecção helénica que se limitou a aproveitar a gritante incompetência de todos os intervenientes na selecção de 2004.
Neste momento tenho apenas dois sentimentos que são gratidão para com todos os responsáveis por esta extraordinária façanha e orgulho em ser CAMPEÃO da EUROPA!