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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Apresentação de Silas como treinador do Sporting
Considerações de Silas pela apresentação da nova equipa técnica, em Alvalade:
"Estamos muitíssimo contentes e até surpresos porque saímos de um clube há tão pouco tempo e não pensávamos receber um convite do Sporting, mas aqui estamos. Na nossa carreira tem acontecido tudo muito rápido. Deixámos de jogar e, passados seis meses, estávamos a treinar na Primeira Liga. Saímos de um clube e, passadas três semanas, estamos no Sporting CP.
Na minha carreira como jogador houve certos momentos que me marcaram muito. Um deles aconteceu quando era miúdo, tinha 13 anos, e fui dispensado do Sporting. Terá sido a maior desilusão de toda a minha carreira, mas deu-me força para ser profissional. Na altura, a dispensa foi inteiramente justa. Passados tantos anos, estar a ocupar um cargo desta importância... Acho que conseguem imaginar o muito que isto significa para mim. Não vou esconder o meu passado. Joguei aqui dois anos e sempre gostei do Sporting CP. Estar a treinar o Sporting Clube de Portugal e poder ter a oportunidade de elevar o Clube para um patamar superior enche-nos de orgulho, mas sabemos a responsabilidade que temos.
Confiamos muito nas nossas capacidades, sabemos que a nossa maneira de jogar exige que todos – adeptos, jogadores, treinadores, presidente e dirigentes – acreditem nela porque é arriscada e arrojada. A nossa forma de jogar é agradável para os jogadores e também para os adeptos. Todos têm de acreditar e eu acho que é isso que vai acontecer. Não temos medo. Para se estar num Clube como este não se pode ter medo, temos de ser ambiciosos e irreverentes.
Nunca vão ouvir de mim que eu não acredito nestes jogadores. Aceitei vir para cá porque acredito nos jogadores que temos. Todos os jogadores têm a sua história e por alguma razão estão aqui. Vamos à procura do que eles têm. É preciso trabalho, conhecê-los e ouvir o que eles sentem. É isso que vamos fazer.
Estou à espera de encontrar um balneário como os que encontrei em toda a minha vida. Fui jogador durante trinta anos, não há nada no balneário que seja segredo para mim. Não acho, honestamente, que possamos ter grandes problemas. Sei bem que temos gente profissional, trabalhadora e muito ambiciosa. Não podemos pedir muito mais. O que eles querem é somente ganhar. Ninguém gosta de não poder sair à rua por causa de um mau resultado. Os profissionais sofrem muito com os maus resultados".
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