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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A agressão a Damas no Montijo
Mal tinha começado e já a época de 1972-73 estava complicada para Vítor Damas. Em Setembro, o Sporting ficou pelo caminho logo na 1ª eliminatória da Taça das Taças com uma pesadíssima derrota em Road Park (6-1) infligida pelos escoceses do Hibernian e o treinador Ronnie Allen não hesitou em atribuir as culpas ao guardião sportinguista. Mais alguns dias e os leões foram goleados na Luz por 4-1. Duas semanas depois o Sporting empatou (0-0) com o Montijo no Campo Luís Almeida Fidalgo. No final deste jogo, Damas foi agredido por adeptos do clube da casa, ficando com o rosto coberto de sangue.
A fotografia refere-se a esse desafio no Montijo, em 22 de Outubro de 1972, e mostra a proximidade dos espectadores. Vítor Damas tinha nervos de aço no confronto com os adversários, mas por vezes era intempestivo na resposta a abusos e ofensas. Foi o que se passou nesse dia em que ele foi enxovalhado por indivíduos posicionados atrás da baliza. Quando lhes pediu explicações, foi brutalmente agredido. Por vezes um jogo de futebol chega a parecer uma tragédia grega e o guarda-redes é salvador ou demónio, pois mais do que qualquer outro jogador personifica a ambição ou a frustração dos adeptos.
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