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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Galaz, o “pêndulo da equipa”
O algarvio João Galaz jogou no Sporting entre 1953 e 1960. Apesar de não possuir o currículo desportivo de outros atletas leoninos, estrelas no Clube e na Selecção, foi um dos jogadores nucleares do seu tempo. O brio que colocava na disputa do jogo e a confiança que transmitia tornaram-no quase imprescindível. Manteve com Caldeira e Pacheco uma luta acérrima pela titularidade na defesa. A polivalência permitia-lhe ocupar um lugar na linha média.
Galaz realizou grandes épocas no Sporting, sendo em algumas delas um dos atletas que participou em maior número de jogos. Aconteceu, por exemplo, no ano do tetra e da dobradinha, em 1953-54, e na conquista do título de Campeão Nacional, em 1957-58. Jogando, na defesa ou no meio campo, foi considerado o “pêndulo da equipa”. Por modéstia, costumava afirmar que isso se devia apenas à sua concentração em cada partida que disputava.
Participou em 137 jogos oficiais com o leão ao peito e esteve em 4 de Setembro de 1955 na histórica abertura da Taça dos Clubes Campeões Europeus frente ao Partizan de Belgrado. Uma das maiores desilusões da sua carreira de futebolista decorreu de nunca ter sido internacional A, embora tivesse vestido as camisolas das selecções B e Militar. Recebeu em 2009 o Prémio Stromp na categoria “Saudade”. Faleceu em 1 de Junho de 2016.
Na fotografia, uma equipa leonina na época do tetra e da dobradinha (1953-54):
De pé - Janos Hrotko, José Rita, Carlos Gomes, Passos, Galaz, Caldeira e Juca;
Em baixo - Hugo, Vasques, João Martins, Travassos e Fernando Mendonça.
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