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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Silas
A fotografia mostra o plantel infantil leonino na época de 1988-89, com os técnicos César Nascimento e Osvaldo Silva. Para todos eles o horizonte tinha a cor verde da esperança. O segundo à esquerda, em baixo, é um miúdo que na altura ainda usava o nome de Jorge Fernandes, mas que brevemente seria conhecido por Jorge Silas, numa homenagem ao jogador brasileiro que na altura brilhava com a camisola sportinguista.
O jovem Silas jogou duas épocas nos infantis, mas foi dispensado na transição para os iniciados. “Era franzino, baixinho e naquela altura dava-se muita importância ao físico. Mas olhando para trás acho que tomaram a decisão correcta", como explicou o próprio numa entrevista à Tribuna Expresso, em 2017. Depois fez-se à vida, e jogou no Atlético, Ceuta, Elche, União de Leiria, Marítimo, Belenenses e Cova da Piedade, com passagens por Inglaterra, Chipre e Índia.
Jorge Silas regressou agora a Alvalade com uma tarefa complexa. Transformar um plantel descrente e desorganizado numa equipa competitiva e vencedora, e contribuir para unir e pacificar o Clube. Para além de treinar os seus jogadores, terá também de ocupar-se deles como psicólogo, enfermeiro, terapeuta e conselheiro. Pelo menos isso. Não sei, aliás ninguém sabe de ciência certa, se ele tem estatura para tanto, capacidade e conhecimento para tudo o que é necessário, mas se tiver sucesso Silas ocupará um lugar de destaque na história do Sporting.
(A fotografia foi retirada da página no Facebook “Osvaldo Silva - Homenagem”.)
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