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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
John Toshack treinou o Sporting em 1984-85 quando Carlos Xavier e Oceano faziam parte do plantel. Em 1991, depois de se ter sagrado campeão espanhol pelo Real Madrid em 1990, o treinador galês regressou à Real Sociedad e os seus primeiros pedidos de reforços foram os dois jogadores leoninos. Assinaram por três temporadas, sendo a primeira vez que dois portugueses jogaram juntos numa equipa estrangeira.
Ambos conseguiram grande destaque no clube basco. Oceano chegou a ser capitão de equipa e faz parte da história dos “donostiarras” por ter marcado o último golo no mítico Estádio de Atocha frente ao Tenerife, em 13 de Junho de 1993. Em 1992 recebeu o prémio do Don Balón, como um dos melhores jogadores daquele ano numa votação feita pelos treinadores. No final da segunda época, o Barcelona pretendeu contratá-lo para o “Dream Team” de Cruijff, chegou a assinar um contrato com cláusula de confidencialidade, mas a Real Sociedad não permitiu a saída. Carlos Xavier também deu nas vistas jogando como número 10, um lugar adequado à sua qualidade técnica e visão de jogo.
Oceano e Carlos Xavier regressaram ao Sporting treinado por Carlos Queirós no Verão de 1994. O primeiro tinha 31 anos e o segundo 32 anos, e possuíam a experiência e o currículo certo para equilibrar a juventude de Figo, Peixe, Sá Pinto, Costinha, Nelson, Capucho e Nuno Valente com a maturidade de Balakov, Marco Aurélio, Naybet, Vujacic, Valckx, Iordanov e Juskowiak. O regresso dos dois jogadores foi bem-sucedido e, nomeadamente, alinharam nos jogos da conquista da Taça de Portugal, em 1994-95, e da Supertaça, em 1995-96. Oceano ainda voltou a ser o capitão de equipa durante quatro épocas.
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