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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Equipa da Emissora Nacional no Campo das Salésias, 1936
Os anos de 1930 foram de grande crescimento da rádio. Em 1932 realizaram-se as primeiras emissões experimentais em onda média e em 1934 em onda curta. A Emissora Nacional e a Rádio Renascença surgiram nessa década, o Rádio Clube Português na seguinte.
O futebol pela sua importância constituiu um dos campos de experimentação para as transmissões radiofónicas. O impacto social foi de tal ordem que muito em breve dir-se-ia que não havia sábado sem sol e domingo sem missa de manhã e sem relato de futebol à tarde.
Como o futebol é rico em discussões e contestações, surgiu logo a primeira polémica pela voz de alguns clubes, alegando que com as transmissões na rádio diminuiria o número de espectadores. Aconteceu precisamente o contrário, verificando-se um maior interesse pelo fenómeno desportivo e o aumento do público. Com os meios limitados, era através da riqueza do vocabulário e da emoção da voz dos locutores que os ouvintes “visualizavam” as peripécias das jogadas, os remates certeiros dos avançados e as defesas impossíveis dos guarda-redes.
Na fotografia, uma equipa da rádio Emissora Nacional prepara-se para a emissão radiofónica da final do Campeonato de Portugal, entre o Sporting e o Belenenses, no Campo das Salésias em 5 de Julho de 1936.
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