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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nas fotografias sobre futebol, e elas são tão diversas, a luz captada pela câmara depende do lugar do objecto e do lugar a partir do qual ele é visto. Trata-se de técnica e de arte puras e duras. Outra coisa bem diferente é a relação que cada um de nós estabelece com a fotografia. O que é verdadeiramente determinante não é a “coisa” que lá está, mas sim o “olhar” que se lança sobre ela. E esse “olhar” subjectivo resulta da relação entre os sinais do que está fotografado e os labirintos da memória do observador.
É o caso desta fotografia do último jogo do Sporting no Funchal. Mais do que um instante ou um fragmento, há nela um sopro de ar que persiste no tempo, um fio invisível que junta diferentes gerações de sportinguistas. Uma memória longínqua, um encontro secreto. Nos fundadores do Clube condensa-se grande parte da nossa identidade e neles imagina-se o futuro. O futuro, agora, são estes leões que nos fazem vibrar com tamanha intensidade. É mais fácil subir uma montanha quando se vai acompanhado. Isso nós sabemos.
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