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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O futebol, como fenómeno social, cultural e desportivo possui a extraordinária qualidade de preservar na memória dos seus admiradores um núcleo de histórias míticas, de sinais de glória e de afirmação clubística que se mantêm de forma permanente como reserva da sua identidade e do seu património. No futebol moderno esses símbolos constituem o elo que une diferentes gerações de adeptos e permitem a projecção de um futuro vitorioso.
O Sporting não é diferente da generalidade dos grandes clubes e também construiu uma narrativa sobre as glórias passadas que os seus adeptos assumem. Na galeria dos grandes jogadores sportinguistas, Rui Araújo integra uma restrita plêiade de grandes capitães de equipa do Sporting, juntamente com Francisco Stromp, Jorge Vieira, Filipe dos Santos, Álvaro Cardoso, Fernando Mendes, Vítor Damas, Manuel Fernandes e Oceano Cruz, entre muitos outros.
Rui Araújo começou a jogar futebol no União de Lisboa, e em 1932, com 22 anos de idade, transferiu-se para o Sporting onde conquistou imediatamente um lugar no onze leonino. Devido ao seu carácter e espírito de liderança foi nomeado capitão de equipa na época seguinte. Alinhou de leão ao peito durante dez anos em 251 jogos oficiais, contribuindo para a conquista de oito campeonatos de Lisboa, três campeonatos de Portugal e um Campeonato Nacional. Sendo médio, na fase final da carreira recuou para a defesa, onde fez dupla com Álvaro Cardoso, a quem cederia a condição de capitão. Foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Saudade em 1989.
Na fotografia, uma equipa leonina na época de 1933-34:
Em cima - Abelhinha, João Jurado, Rui Araújo, Jordão Jóia, Joaquim Serrano e Faustino;
Em baixo - Adolfo Mourão, Vasco Nunes, Manuel Soeiro, Reynolds e Cervantes.
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