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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A equipa leonina de 1981-82 é uma das melhores de sempre do Sporting. A época anterior tinha sido desastrosa, e o presidente João Rocha considerou que para o cargo de treinador teria de haver uma decisão inesperada e ousada. Tendo falhado a intenção de contratar José Maria Pedroto, seguiu uma sugestão de John Mortimore e foi buscar Malcolm Allison. O plantel era muito forte, a Manuel Fernandes, Jordão, Eurico, Carlos Xavier, Mário Jorge, Inácio, Ademar, Freire e Nogueira, acrescentou António Oliveira e Mészáros.
Os métodos de treino, a filosofia de jogo e a cultura desportiva de Allison deram “asas” ao triângulo ofensivo formado por Oliveira, Manuel Fernandes e Jordão. Atrás deles havia um meio campo operário e uma defesa de betão. Do treinador contaram-se inúmeras histórias, fascinantes, umas, inverosímeis, outras. Houve quem falasse de conflitos de egos entre as três estrelas da equipa, mas o Sporting conquistou o Campeonato e a Taça. Em Alvalade, o ambiente era vibrante. O Estádio estava sempre cheio.
Na pré-época de 1982-83, João Rocha cometeu talvez o maior erro da sua gestão ao despedir “Big Mal” durante o estágio na Bulgária. Um caso nunca esclarecido que originou grande instabilidade na equipa de futebol. O presidente suspendeu o técnico, despediu-o pouco depois, e António Oliveira foi escolhido para treinador-jogador. Depois de ter conquistado a sua quinta “dobradinha”, o Sporting iniciou a fase que o conduziria a um longo jejum de títulos no Campeonato Nacional.
Na fotografia, a equipa leonina que venceu o Red Boys (Luxemburgo) por 4-0 em Alvalade para a Taça UEFA.
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