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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
“Um tempo é todos os tempos. Não antecipa só o futuro. Recicla todos os passados.” Eduardo Lourenço
Num jogo do Sporting, na decisão audaz do futebolista ou na trajectória inimaginável da bola, para além de toda a perícia técnica, para além do génio artístico, há sempre algo do real que pulsa e que permanecerá indelével no nosso imaginário sportinguista. Foi assim no Braga - Sporting, em 25 de Abril de 2021, ao minuto 81, quando, assistido por Pedro Porro, Matheus Nunes desenhou numa folha de papel A4 um remate certeiro e redentor.
A imagem captada pela máquina fotográfica revela o lugar do acontecimento e origina uma percepção invulgar da emoção pois cativa toda a atmosfera do momento. Mais do que um instante ou um fragmento da realidade, aquele é um fio invisível que reúne as diversas gerações leoninas. No gesto de Matheus Nunes condensa-se grande parte da identidade sportinguista porque nele imagina-se o futuro. Uma imagem, um século de História!
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