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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Frederico Varandas obteve 42,32% dos votos e foi eleito presidente do Sporting em 9 de Setembro de 2018 nas eleições mais concorridas de sempre com a participação de 22 400 sócios. Não teve o habitual “estado de graça”. Os apoiantes de Bruno de Carvalho nunca lhe deram descanso e o facto de João Benedito ter alcançado cerca de 1 100 votantes a mais ficou na memória de muitos. O Sporting é um clube autofágico, depois de Ribeiro Ferreira (1946 a 1953) não teve um presidente consensual para os adeptos.
Frederico Varandas foi posto em causa em diversos momentos. Perante o fracasso dos treinadores que contratou não conseguia ser claro, oportuno e convincente. Nos jogos em Alvalade foram frequentes as manifestações de contestação. Num clube como o Sporting o presidente não decide tudo, constitui equipas multidisciplinares nas diferentes estruturas nas quais delega competências e que respondem perante ele. O segredo da liderança está na escolha das pessoas certas para as diversas áreas.
Foi o que aconteceu, finalmente, com o triângulo Varandas - Viana - Amorim. Apesar de ser muito activo e sempre presente nos bastidores, o presidente deu todo o protagonismo a quem devia, mantendo-se longe dos holofotes. Esta fotografia pode constituir uma síntese extraordinária do grau de sucesso que alcança um modelo de governo do Sporting com práticas efectivas de exigência, organização e partilha de responsabilidades.
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