Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em 1999-00 o Sporting fez quase a quadratura do círculo para finalmente conseguir conquistar o desejado título de campeão nacional. Na 7ª jornada estava em 4º lugar a 7 pontos do Benfica, na 10ª em 6º lugar a 5 pontos, mudou de treinador, fez as célebres contratações de Inverno, reorganizou-se com uma linha vertical de baliza a baliza com Schmeichel, André Cruz, Vidigal, Pedro Barbosa e Beto Acosta. Com eles em campo houve comando, estabilidade, segurança, criatividade e eficácia e os leões puderam jogar alto no terreno. O Sporting podia não ter os melhores jogadores, mas tinha a melhor equipa.
Deste grupo de jogadores imprescindíveis, o de Luís Vidigal poderá ser o menos referido pelos adeptos, apesar da sua função essencial para a coesão da equipa leonina. Conseguia empolgar mesmo o adepto mais frio, fazendo recordar Oceano Cruz, o seu ídolo. Era um “artista” na função de médio defensivo, sem virtuosismos técnicos, mas a entrega ao jogo e o bom posicionamento em campo proporcionavam estabilidade e eficácia à manobra da equipa. Jogando com intensidade, mais do que agressividade, foi sempre determinante na organização e na transição, com ele no meio campo o Sporting parecia que estava a jogar em superioridade numérica.
A fotografia refere-se ao jogo Sporting 1 - Vitória de Guimarães 0, na 30ª jornada. Acosta, o “matador” de serviço, marcou aos 11 minutos, os vimaranenses pressionaram à procura do empate, e Vidigal foi grande a ajudar a segurar a vitória e manter o FC Porto à distância de dois pontos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.