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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Após a 1ª Guerra Mundial, os europeus viveram na década de 1920 uma fase de notório progresso material. No caso português, destaca-se o crescimento urbano e a mudança das mentalidades, a democratização social e a melhoria das condições de vida, mesmo que relativas. Este tempo também é do futebol, das assistências cada vez mais numerosas, do Campeonato de Portugal, da seleção nacional e da imprensa desportiva. Alguns clubes usufruíam de significativas fontes de financiamento, nomeadamente de bilheteira e por mecenas, que possibilitavam pagamentos a jogadores e técnicos.
Em 1925-26, o Sporting apesar de possuir uma das melhores equipas portuguesas, não teve acesso ao Campeonato de Portugal pois ficou em 2º lugar no Campeonato de Lisboa. Até aí tinha participado em três finais da prova (venceu uma e perdeu duas). Por essa razão, a Direcção do Clube aproveitou para realizar vários jogos com equipas estrangeiras que visitaram o nosso país: Pontevedra 3-0, Celta de Vigo 2-1, Sparta de Praga 0-3, Helsingborg 2-1, Szombathely 5-2 e 0-2, Casuals FC 0-0, Racing Madrid 2-0 e Selecção de Madrid 5-1. O treinador era o húngaro Julius Lelovtic (ou Lelovich), que exercia também as funções de massagista.
A fotografia refere-se ao jogo do Sporting com os ingleses do Casuals Football Club, na Estância de Madeira em 4 de Abril de 1926. O guarda-redes Cipriano dos Santos prepara-se para agarrar a bola. Os leões usaram o equipamento alternativo, a camisola branca.
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