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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
No Verão de 2021 os sportinguistas ficaram surpreendidos com o anúncio da saída da treinadora Susana Cova e de nove jogadoras do plantel de futebol feminino do Sporting. Afinal, tratava-se do fim de um ciclo muito importante para a consolidação de um projecto desportivo ao nível da equipa sénior e dava-se início a um outro liderado pela treinadora Mariana Cabral. A estreia não podia ser melhor pois as leoas venceram o Benfica por 2-0 e conquistaram a Supertaça e lideram a Zona Sul da Liga BPI em igualdade pontual com o Torreense.
Mariana Cabral jogou futebol no U. Micaelense, Odivelas, Futebol Benfica e 1º Dezembro e chegou ao Sporting em 2016 para treinar as juniores, sendo depois promovida à equipa B que comandou entre 2018 e 2021, acumulando sempre com as funções de coordenadora da Formação. Foi campeã nos juniores logo na primeira época e na seguinte e em 2020-21 conduziu a equipa B à conquista do Campeonato Nacional da 2ª Divisão.
Muitos observadores identificam semelhanças entre o futebol sénior masculino e feminino do Sporting. Em ambos os casos, o plantel é jovem, em parte proveniente da Formação, mas reforçado pela experiência e maturidade. Como Rúben Amorim, também Mariana Cabral exerce uma liderança firme, tranquila, ponderada, inteligente. Nos treinos é do género de fazer primeiro antes de dizer para fazerem. Refere sempre que está satisfeita com as jogadoras que tem e que acredita no trabalho colectivo e no processo normal de crescimento da equipa. Insiste frequentemente que “seja em que competição ou campo for, estaremos sempre prontas para vencer”.
Na fotografia, o plantel do futebol feminino em visita ao Museu Sporting.
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