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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O 25 de Abril no Jamor
O Sporting e o Benfica disputaram uma final da Taça de Portugal em 9 de Junho de 1974 num ambiente invulgar e irrepetível. Pouco tempo antes tinha-se verificado o 25 de Abril e os adeptos do futebol festejaram a Revolução dos Cravos nas bancadas e no relvado do Jamor.
Helicópteros sobrevoaram o recinto e lançaram cravos vermelhos sobre a multidão. Os jogadores entraram em campo em clima de festa. O general António Spínola, presidente da Junta de Salvação Nacional, chegou à tribuna do Estádio Nacional ao som de ‘Grândola Vila Morena’. O primeiro-ministro Adelino da Palma Carlos convenceu os presidentes do Sporting e do Benfica, João Rocha e Borges Coutinho, a abraçarem-se em nome da Liberdade e a reactivarem as relações institucionais entre os dois clubes interrompidas desde 1961 pelo diferendo sobre Eusébio.
Naquele dia o relvado foi invadido várias vezes por espectadores. Quando se marcava um golo e quando o jogo terminou. A final foi disputadíssima, verdadeiramente épica. O Benfica esteve à frente do marcador, mas Chico Faria empatou a dois minutos do fim. Outro leão, Marinho, marcou aos 107 minutos do prolongamento. Ao título de Campeão Nacional em 1973-74, o Sporting juntou a Taça de Portugal.
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