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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
De onde saiu a bola mágica?
A final da Taça das Taças disputada entre o Sporting e o MTK de Budapeste em 13 de Maio de 1964, em Bruxelas, foi emocionante, em grande parte pelas constantes alterações no marcador. O resultado foi um empate (3-3), mas dois golos seguidos dos húngaros, aos 70 e aos 72 minutos, fizeram prever o pior. No entanto, a nove minutos do fim do jogo, o sentido de oportunidade e a bravura física de Figueiredo numa jogada na pequena área obrigaram à finalíssima.
Dois dias depois, as equipas reencontraram-se em Antuérpia. Com a lesão de Bé no jogo da final, Anselmo Fernandez atribuiu a João Morais a marcação dos pontapés de canto. Figueiredo ficou com função de se colocar perto do guarda-redes, movimentando-se quando a bola partisse para que este o seguisse e desguarnecesse a baliza. Morais, que nessa noite tinha sonhado marcar daquela maneira, desenhou numa folha de papel A4 um pontapé de canto quase impossível e colocou a bola directamente na baliza. A magia do “cantinho do Morais”!
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