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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A camisola às riscas horizontais…
São conhecidas as diferentes camisolas que foram envergadas pelos jogadores leoninos. No início usaram uma camisola branca, como que herdada dos dois clubes precursores do Sporting, o Sport Club de Belas e o Campo Grande Football Club. Depois, a partir de 1908 num jogo que foi disputado no campo da Feiteira, a bipartida verde e branca, a belíssima ‘Stromp’. Finalmente, desde 1927/1928, com riscas horizontais verdes e brancas.
A camisola às riscas inspirou-se na do Racing de Paris, tendo sido adaptada por Salazar Carreira para a equipa de râguebi do Sporting, em 1926. Mas, foram utilizadas pela equipa de futebol em jogos particulares com o Casa Pia (Novembro de 1927) e o FC Porto (Janeiro de 1928), continuando a ‘Stromp’ a ser a oficial. Quando o Sporting realizou a digressão ao Brasil no Verão de 1928 os dirigentes leoninos optaram pela camisola listada por ser mais leve, fresca e justa ao corpo.
A fotografia é de Junho de 1928 e foi feita durante a paragem na Funchal do paquete “Alcântara”, da Mala Real Inglesa, no decurso da viagem para a digressão brasileira. Nela estão os jogadores que compunham a linha defensiva sportinguista: António Penafiel, o 4º Marquês de Penafiel, Cipriano dos Santos, o primeiro grande guarda-redes leonino, e Jorge Vieira, o “capitão perfeito”, envergando o bonito e moderno jersey. Em 1929 os estatutos determinaram que as camisolas para os jogos de campo deveriam ter riscas horizontais com seis centímetros de largura. Até hoje!
A fotografia foi retirada do livro “Jorge Vieira e o futebol do seu tempo”, da autoria de Romeu Correia.
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