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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A manchete do Correio da Manhã - fonte original da notícia - indica que o presidente do Sporting "abre guerra à Juve Leo".
Mesmo confirmando-se as novas medidas, não me parece que seja tanto assim, mas talvez explique o pequeno incidente em Londres, em que Mustafá e uma dezena de elementos desta claque tenham abandonado a sede do Núcleo do Sporting de Londres após a chegada do presidente, ainda antes do jogo com o Arsenal.
Ao que consta, Frederico Varandas mudou as regras de financiamento das claques do Sporting, nomeadamente da principal, a Juve Leo, cortando com benesses que eram anualmente negociadas entre o anterior presidente, Bruno de Carvalho, e as chefias das claques – só a Juve chegava a embolsar 14 mil euros por cada jogo em casa, na venda de bilhetes concedidos pela direcção. De resto, o actual líder dos leões cortou com as viagens ao estrangeiro oferecidas a elementos das claques no avião da equipa principal.
Pelos vistos, a direcção de presidente destituído chegava a dar à Juve Leo cerca de 400 bilhetes (de 20 euros) por jogo em casa; e vendia-lhes outros 600 a metade do preço. Tudo revendido, permitia à chefia da claque amealhar dezenas de milhares de euros – algo que a gestão de Frederico Varandas está a pôr em causa. A relação do Clube com a claque deteriorou-se após a invasão a Alcochete.
Há quem argumente, não sem razão, que as medidas a tomar contra a Juve Leo deviam ser muitíssimo mais severas, não excluindo até a sua expulsão do Clube. O facto de "apenas" alguns elementos da claque terem participado no ataque à Academia, não é minimamente abonatório relativamente ao todo do grupo.
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